Paulo Schmitt fala sobre o caso de Petros: 'É uma polêmica complicada para o lado do atleta'

Procurador geral do STJD fez uma análise inicial sobre o lance envolvendo o atleta do Corinthians

Procurador geral do STJD fez uma análise inicial sobre o lance envolvendo o atleta do Corinthians
Procurador geral do STJD fez uma análise inicial sobre o lance envolvendo o atleta do Corinthians (Foto: Luis Mauro Queiroz)


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Por Danilo Di Grado (FutNet)

Rodeado de muita polêmica no lance envolvendo o jogador Petros, junto com o árbitro Raphael Klaus, no clássico entre Corinthians e Santos, no último domingo, pelo Brasileirão, o procurador geral do STJD, Paulo Schimitt, comentou sobre os primeiros procedimentos que irão ser tomados. Segundo o procurador, mesmo que o juiz não tenha escrito nada na súmula, não será um benefício a favor do meio-campista do Timão.


''O fato de não estar na súmula não importa, pois não estamos vinculados com uma súmula. Acho que é muito difícil, a imagem fala por si. É uma polêmica complicada para o lado do atleta. A questão como o árbitro se sente ofendido ou não, agredido ou não, não importa muito para enquadramento. Vai depender de quem vai julgar e avaliar tudo. Mas em um caso como esse, o árbitro não colocou na súmula por estar de costas e não ter visualizado o lance. Essa tentativa bizarra de passar por cima dele, para nós, é uma agressão, um contato físico bastante intenso que denota agressão física para um enquadramento da procuradoria'', declarou em entevista por telefone ao programa 'Arena SporTV'.

Paulo ainda frisou que com a imagem gravada, Petros corre o sério risco de ser punido com o rigor da lei, podendo sofrer um gancho de 180 dias longe dos gramados.

''As imagens foram requisitadas e na próxima semana o atleta vai ser denunciado por agressão física ao árbitro, artigo 254A. Previsão de pena, como é uma qualificadora, agressão ao árbitro, pena mínima de 180 dias. Mas é óbvio que os auditores podem reenquadrá-lo em outro tipo de punição. Vai depender dos auditores que vão avaliar. Eles podem entender que houve um ato de hostilidade, um outro tipo de infração. Mas no primeiro enquadramento da procuradoria é uma agressão física ao árbitro. O árbitro estava de costas, uma cena bizarra'', finalizou.

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