Marin fecha acordo e será extraditado para os EUA

Ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso desde maio na Suíça por suspeitas de ter recebido propina de US$ 3 milhões em propinas, fechou um acordo com a Justiça norte-americana e deverá ser extraditado para os EUA; ele ficará preso em um apartamento que possui em Nova York sob o regime de prisão domiciliar; a fiança foi estipulada em R$ 40 milhões

Ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso desde maio na Suíça por suspeitas de ter recebido propina de US$ 3 milhões em propinas, fechou um acordo com a Justiça norte-americana e deverá ser extraditado para os EUA; ele ficará preso em um apartamento que possui em Nova York sob o regime de prisão domiciliar; a fiança foi estipulada em R$ 40 milhões
Ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso desde maio na Suíça por suspeitas de ter recebido propina de US$ 3 milhões em propinas, fechou um acordo com a Justiça norte-americana e deverá ser extraditado para os EUA; ele ficará preso em um apartamento que possui em Nova York sob o regime de prisão domiciliar; a fiança foi estipulada em R$ 40 milhões (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que está preso desde maio na Suíça por suspeitas de ter recebido propina de US3 milhões em contratos de marketing referentes à Copa do Brasil e Copa América, aceitou ser extraditado para os Estados Unidos. Marin, que fechou um acordo para  simplificar o processo, ficará preso em um apartamento que possui em Nova Iorque sob o regime de prisão domiciliar, com o pagamento de uma fiança estipulada em R$ 40 milhões.

A extradição de Marin para os EUA complica a situação do atual dirigente da CBF, Marco Polo del Nero, que também é investigado por suspeitas de envolvimento nos casos de corrupção envolvendo a Fifa. Del Nero tem evitado viajar para fora do Brasil por temer ser preso.

Marin, juntamente com outros seis dirigentes da Fifa, foi peso em maio, em Zurique e, até o momento, é o segundo indiciado a fechar um acordo com as autoridades que investigam a corrupção no futebol. "Por razões de segurança e conforme as regras de proteção da privacidade, nenhum informação será dada sobre o momento em que o detento será entregue", informaram as autoridades suíças.

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Abaixo, reportagem da Reuters:

Ex-presidente da CBF Marin aceita ser extraditado para os EUA, diz Justiça suíça

ZURIQUE (Reuters) - O ex-presidente da CBF José Maria Marin concordou em ser extraditado para os Estados Unidos como parte de uma investigação sobre um escândalo de corrupção na Fifa, informou a Justiça Federal suíça nesta quarta-feira.

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Marin foi um dos sete dirigentes com ligações com a Fifa que foram presos em maio deste ano em um hotel de Zurique, após serem indiciados pelos EUA por acusações de corrupção.

O brasileiro é acusado de receber propinas milionárias em relação a contratos de direitos de marketing esportivo e vinha lutando até o momento contra a extradição.

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Marin presidiu a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de 2012 a abril deste ano e foi o presidente do comitê organizador local da Copa do Mundo de 2014.

Assim como Marin, o ex-vice-presidente da Fifa Jeffrey Webb também concordou em ser extraditado aos Estados Unidos. Cinco outros ex-dirigentes continuam se opondo à extradição aos EUA, informou a Justiça Federal suíça.

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(Reportagem de Silke Koltrowitz e John Miller)

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