Özil cita “racismo e desrespeito” e deixa seleção alemã

 O jogador Mesut Ozil anunciou que não vestirá mais a camisa da seleção da Alemanha. Aos 29 anos de idade, o atleta virou alvo de críticas por parte de torcedores, jornalistas e dirigentes esportivos ao postar uma foto com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; em comunicado pulicado nas redes sociais no domingo (22), Ozil disse que foi alvo de "racismo e desrespeito

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(ANSA) - O jogador Mesut Ozil anunciou que não vestirá mais a camisa da seleção da Alemanha. Aos 29 anos de idade, o atleta virou alvo de críticas por parte de torcedores, jornalistas e dirigentes esportivos ao postar uma foto com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

Em comunicado pulicado nas redes sociais no domingo (22), Ozil disse que foi alvo de "racismo e desrespeito". "Com dor no coração e depois de muito considerar os eventos recentes, não vou mais jogar pela Alemanha em nível internacional, uma vez que sinto esse sentimento de racismo desrespeito", escreveu.

A foto de Ozil, que joga pelo Arsenal, foi interpretada como um apoio explícito à recente campanha de Erdogan à reeleição, sendo que o líder turco mantém uma relação de tensão com Merkel. "Para mim, tirar uma foto com o presidente Erdogan não tem nada a ver com política ou eleições, mas com o respeito para o cargo máximo do país da minha família", alegou Ozil, filho de imigrantes turcos que foram para a Alemanha.

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Repercussão

A saída de Ozil desencadeou uma polêmica política sobre racismo e integração de jovens de origens estrangeiras na Alemanha. Uma porta-voz do governo disse que a chanceler Angela Merkel "estima muito Ozil como jogador" e "sua decisão deve ser respeitada", portanto, "não será comentada". "A Alemanha é um país aberto ao mundo e o esporte tem um papel importante na integração", ressaltou a porta-voz Ulrike Demmer.

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Já a ministra da Justiça da Alemanha, Katarina Barley, disse que "é um sinal de alarme quando um grande jogador alemão como Mesut Ozil não quer mais jogar em seu país por racismo e por não se setir mais representado pela Liga de Futebol Alemão (DFB)".

Na Turquia, a decisão de Ozil foi elogiada. O ministro turco da Justiça, Abdulhamit Gul, disse que "esse foi o gol mais bonito contra o vírus do fascismo". 

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