Maranhão transfere detentos para presídios federais

Por questão de segurança, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária não informou o número, nem o nome dos presos que foram levados para outros presídios em avião da Polícia Federal

Por questão de segurança, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária não informou o número, nem o nome dos presos que foram levados para outros presídios em avião da Polícia Federal
Por questão de segurança, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária não informou o número, nem o nome dos presos que foram levados para outros presídios em avião da Polícia Federal (Foto: Leonardo Attuch)


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Brasília – O governo do Maranhão iniciou hoje (20) a transferência de detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, para presídios federais de segurança máxima. Por questão de segurança, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) não informou o número, nem o nome dos presos que foram levados para outros presídios em avião da Polícia Federal.

Entretanto, o Ministério da Justiça havia confirmado à Agência Brasil na sexta-feira (17) que, da lista com nome de 35 presos encaminhada pelo governo do Maranhão para transferência, apenas nove atendiam às exigências do Decreto 6.877/2009 e estavam aptos a ser transferidos para o sistema penitenciário federal.

A Justiça maranhense já havia autorizado a transferência de dois dos nove detidos, faltando apenas o aval da Justiça Federal para que fossem remanejados os demais. Eles aguardarão pronunciamento do juiz estadual.

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As vagas em presídios federais para líderes de facções criminosas do Maranhão fazem parte do conjunto de medidas anunciadas pelo governo estadual e pelo Ministério da Justiça, para conter a violência dentro e fora dos presídios locais.

Entre as ações propostas, está também o atendimento e a capacitação dos profissionais que trabalham nos presídios. Atualmente, policiais militares e agentes da Força Nacional reforçam a segurança do sistema prisional do estado.

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Até então, além dos agentes penitenciários concursados, a segurança prisional era feita pelo Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), de agentes terceirizados. Na última segunda-feira (13), a Sejap divulgou portaria que transferia exclusivamente para o Geop as atividades de intervenção e segurança penitenciária.

Segundo nota da secretaria, o ato administrativo tem o objetivo de reordenar e otimizar o trabalho dos agentes penitenciários que, a partir de 20 de fevereiro, passarão a desempenhar as atribuições de escolta hospitalar, custódia de presos em hospitais e em audiências judiciais, entre outras atribuições.

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Em resposta, o Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão acenou com a possibilidade de greve da categoria, por considerar que a medida limita o trabalho dos agentes e pode agravar ainda mais a crise no sistema prisional.

Sobre a possibilidade de greve, a assessoria do governo maranhense informou que ainda não pode se pronunciar, já que a paralisação não foi oficialmente decretada pelo sindicato. O governo informou, porém, que serão convocados 80 novos agentes penitenciários, aprovados em concurso público realizado no ano passado, que oferecia 41 vagas para a função.

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