Jogaram m... e o Globo pede desculpas

O Brasil não é o quintal da casa dos irmãos Marinho e muito menos de seus empregados tão dedicados em agradá-los, que chegam ao ponto de superar os seus afazeres e a fazer mais do que as suas realidades de empregados lhes permitem



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As Organizações(?) Globo sempre tentaram passar uma ideia de que são queridas pelo povo brasileiro. Ledo engano. As pessoas sabem do que se trata tais organizações e do que os seus proprietários, os irmãos Marinho, são capazes para terem seus interesses concretizados, bem como são conhecidos como porta-vozes não somente dos conservadores tupiniquins, mas também da direita internacional, que luta desde o início da humanidade para limitar e estancar o desenvolvimento social e econômico da humanidade.

Com a conquista da Presidência da República há 11 anos por parte dos trabalhistas, além da ascensão do Partido dos Trabalhadores (PT), partido reformista e não revolucionário, os meios de comunicação privados e de concessão pública dos Marinho deixaram de lado o pudor e passaram a fazer oposição política e intermitente contra os governos dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

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Algo que somente se viu no Brasil nos governos, coincidentemente trabalhistas, de Getúlio Vargas e João Goulart, presidentes igualmente trabalhistas e que foram ilegalmente derrubados do poder por criminosos que rasgaram a Constituição, a fim de atender os seus anseios financeiros, ideológicos e de submissão rastaquera aos Estados Unidos, país useiro e vezeiro em promover e financiar golpes de estado, bem como invasor contumaz de territórios de incontáveis nações através dos séculos.
 
O problema de organizações, a exemplo da Globo e de O Globo, é que os seus proprietários por serem poderosos e influentes pensam que governam o Brasil, sem, contudo, terem sido eleitos. Considero arrogância e prepotência tais disparates e insensatez, que chegam às raias da insanidade de homens que administram um poderoso grupo econômico quererem pautar um País que recentemente superou os 200 milhões de habitantes e atualmente é a sexta maior economia do mundo.
 
O Brasil não é o quintal da casa dos irmãos Marinho e muito menos de seus empregados tão dedicados em agradá-los, que chegam ao ponto de superar os seus afazeres e a fazer mais do que as suas realidades de empregados lhes permitem. A cumplicidade, o apoio desavergonhado e a aliança com a direita partidária brasileira herdeira direta da escravidão é uma mácula que as Organizações(?) Globo não vão conseguir retirar de suas peles, porque o apoio aos militares golpistas está marcado como tatuagem de um regime crudelíssimo que torturou e matou os seus adversários políticos, que foram tratados como inimigos, mesmo a ter sob controle os órgãos de repressão do estado nacional, além das Forças Armadas.
 
Quem tem o controle do estado não usa o estado para massacrar os seus adversários, mesmo se eles pegarem em armas, porque somente pega em armas é quem se sente reprimido, oprimido e perseguido. As ditaduras não dialogam. Por isto que censuram, demitem, perseguem, exilam, prendem, torturam e matam.
 
E a Globo e O Globo e a imprensa de mercado em geral compactuaram, serviram, apoiaram e participaram da ditadura militar, bem como se locupletaram das benesses do estado brasileiro, a quem esses empresários magnatas e bilionários combatem, desejam e apostam na efetivação de um estado mínimo, que não controle e fiscalize as megas corporações como a Globo, que está a ser acusada de sonegar mais de R$ 600 milhões em apenas um escândalo relativo aos direitos da Copa do Mundo de 2002.
 
Agora, vamos à pergunta que não quer calar: o que as Organizações(?) Globo e o restante da imprensa burguesa já não fez no sentido de sonegar em uma existência empresarial que remonta há décadas? Não sei responder e acho que nem a Receita ou o Banco Central sabem. Mas sei que os irmãos Marinho não vão enganar o povo brasileiro para sempre, por intermédio de bravatas e leviandades de seus áulicos da moralidade e dos bons costumes também chamados de jornalistas.
 
O jornal O Globo fez hoje uma mea culpa sobre as suas falhas, em forma de editorial. Contudo, talvez para amenizar os seus golpes baixos e não ficar sozinho na condição de golpista, no decorrer de sua história, afirmou que outros órgãos da imprensa comercial e privada também, tal qual ao jornal impresso dos Marinho participaram do golpe militar, bem como o apoiaram efetivamente.
 
A Folha de S. Paulo, por exemplo, emprestava os seus carros com logotipo aos policiais e militares de órgãos de repressão como o DOI-Codi e o Dops do policial civil reconhecidamente torturador e assassino da dimensão do delegado Sérgio Paranhos Fleury, morto depois como queima de arquivo da ditadura militar. A verdade é que esses magnatas do setor midiático lutam, diuturnamente, contra a emancipação do povo brasileiro e a independência do Brasil.
 
Eles são párias no que diz respeito à nacionalidade e se comportam como alienígenas no que é referente a se alinhar com os interesses do Brasil, porque, invariavelmente, são os porta-vozes dos grandes capitalistas e por isto e por causa disto essas realidades se contrapõem à luta dos que querem o desenvolvimento do Brasil, que ainda tem muita pobreza, que vitima o seu povo, alvo de todo tipo de violência e discriminação.
 
Todavia, O Globo fez a sua mea culpa e, consequentemente, tenta amenizar a sua condição de um dos verdugos protagonistas da ditadura militar de 21 anos que ceifou vidas e, de forma infamante, torturou corpos, deixou rotas milhares de almas e causou dor sem fim a incontáveis famílias brasileiras. O estado a matar os seus próprios cidadãos em nome de um regime draconiano, que foi edificado para garantir a uma elite empresarial e política de direita a concentração das riquezas deste País, bem como evitar que elas fossem distribuídas, além da dar fim a programas e projetos econômicos, estruturais e sociais efetivados pelos socialistas e trabalhistas em um período de 34 anos (1930/1964).
 
Agora, a família Marinho, aquela que sempre boicotou e sabotou o desenvolvimento e a emancipação do povo brasileiro, juntamente com a família Mesquita, do jornal O Estado de S. Paulo, e a família Frias, de a Folha de S. Paulo, faz um mea culpa, como lobo em pele de cordeiro. Com a nova ascensão ao poder dos trabalhistas, a partir de 2003, os magnatas bilionários das comunicações resolveram fazer uma oposição acirrada e inquestionavelmente voltada para desqualificar os projetos de País e os programas de governo de Dilma e Lula, bem como desconstruir as suas imagens perante o povo brasileiro que, majoritariamente, votou e elegeu os dois presidentes socialistas e trabalhistas e, portanto, de esquerda.
 
A partir do fortalecimento e da disseminação da blogosfera de esquerda na internet, ou seja, dos sites e dos blogs progressistas também chamados de “sujos”, os meios de comunicação hegemônicos e corporativos passaram a ser combatidos e o jornalismo produzido por essas poderosas companhias passou a ser frontalmente questionado por jornalistas experientes que conhecem o ofício, o sistema de controle e de manipulação da informação, bem como os bastidores da grande imprensa empresarial.
 
A partir desse processo, milhares de blogs e sites “sujos” se tornaram também fonte de informação e referência para milhões de pessoas que desejavam e ainda querem se informar além do sistema de monopólio de informação das grandes corporações midiáticas. E por quê? Porque o trabalho da blogosfera mostrou, inquestionavelmente, que a imprensa de negócios privados tem cor, tem lado, tem partido e ideologia. E por isto e por causa disto faz política, oposição e se alia a partidos conservadores como o PSDB dos tucanos e o DEM, legítimo herdeiro da escravidão ao tempo que o pior partido do mundo, que já foi Arena, PDS e PFL.
 
Porém, não acaba por aqui. Os executivos, os jornalistas e os “ideólogos” das Organizações(?) Globo, que estão aboletados no Instituto Millenium, continuam os seus périplos históricos e continuam a maldizer e a propagar intrigas por meio de notícias irrefragavelmente distorcidas e manipuladas. Eles são os escribas das más notícias e das falas polêmicas, pois o objetivo é sabotar o programa de Governo e, por conseguinte, inviabilizar o processo de desenvolvimento do Brasil e com isso submetê-lo aos interesses do grande capital.
 
O Globo hoje se arrepende de sua participação golpista, mas apoia efetivamente o conservadoríssimo Instituto Millenium, onde empresários, políticos e jornalistas defendem teses já derrotadas e fracassadas do modelo neoliberal, que derreteu as economias de países poderosos e comprovou que a ausência de fiscalização e regulamentação dos banqueiros, por exemplo, é a mesma coisa do que uma pessoa se suicidar. Ponto.
 
Somente os lorpas e os pascácios, como diria o jornalista Nelson Rodrigues, que ainda, por serem caras-de-pau e mentalmente lentos, defendem o neoliberalismo, um modelo de pirataria e rapinagem, que levou à bancarrota inúmeros países da América Latina, bem como deixou na miséria povos trabalhadores, que ficaram, inclusive, sem acesso ao emprego. Realmente, tempos duros e o fim da picada. E tem gente que tem ainda a desfaçatez de defender um mau negócio como foi o neoliberalismo. Durma-se com um barulho desse.
 
O Milleninum, lugar onde os direitistas deste País propõem, por meio de palavras “leves” e pouco usuais no palavreado popular, até golpe de estado. O Millenium, que, incontestavelmente, lembra os golpistas pré 1964, a exemplo do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad), fundado em 1959, e do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes), de 1961. As duas entidades reuniram militares, empresários, jornalistas, diplomatas e partidos e políticos de oposição, que conspiraram contra o governo popular do presidente trabalhista João Goulart (PTB), deposto em 1964 e que somente retornou morto à sua terra, em 1976.
 
E o jornal O Globo pede desculpas em seu editorial mequetrefe, como se estivesse arrependido, quando na verdade não está. Lobo é lobo! Escorpião é escorpião! E quanto a essas realidades e verdades nada se pode fazer. A natureza desses empresários é de dominância contra os mais fracos e os que podem menos. São somente subservientes quando seu “deus” começa a diminuir a sua presença. Trata-se do “deus dinheiro”, combustível de poder das seis famílias midiáticas que dominam o mercado de mídias e não aceitam, de forma alguma, ter que viver em um Brasil democrático, justo, autônomo e independente.
 
Os grandes capitalistas ganham dinheiro com a pobreza alheia. E, para isso, contam com a simpatia de parte da população para seus propósitos mercantilistas. As pessoas que compram a ideologia e o pensamento torto dos barões da imprensa fazem parte de uma classe muito peculiar: a conservadora e preconceituosa classe média e média alta. São com as classes médias que os donos do capital contam, e para elas fazem política. Só que, com o tempo, a classe média vai, irremediavelmente, dividir-se, porque ninguém é enganado a vida inteira e a verdade é que nunca conheci qualquer pessoa que gostasse de ser considerada trouxa.
 
Entretanto, a partir das manifestações de junho, os barões da imprensa e os seus asseclas perceberam uma mudança, que através do tempo vai recrudescer: é que as palavras de ordem “O povo não é bobo! Abaixo a Rede Globo!” se transformaram em realidade latente e, consequentemente, descambou para a violência.
 
De repente e não mais do que de repente, os repórteres da Rede Globo e até mesmo da CBN tiveram de, em um primeiro momento, cobrir os protestos à distância, depois passaram a encobrir os logotipos dos microfones de suas empresas e, posteriormente, somente conseguiram cobrir as manifestações de helicópteros e que os jornalistas da Globo inadvertidamente insistiam em chamá-las de “pacíficas”.
 
A palavra “pacífica” se tornou uma metáfora na boca dos jornalistas da Globo, pois tal palavra usada teve e tem por finalidade amenizar ou suavizar a violência dos protestantes e as depredações do patrimônio público, privado e histórico. E por que os repórteres, comentaristas e apresentadores da Globo e da CBN se transformaram em pessoas tão suaves e singelas quando se tratava de falar das manifestações “pacíficas”?
 
Porque a Globo, uma empresa privada, transformou-se em partido de direita que ocupou, inconsequentemente e irresponsavelmente, o lugar dos derrotados PSDB, DEM e PPS na oposição política e ideológica aos governos trabalhistas de Lula e Dilma. Por causa disso, a Globo, além de outras empresas de comunicação e informação, estrategicamente passaram a chamar de “pacíficas” as manifestações de junho, pois perceberam naquele momento uma oportunidade para fazer oposição a Dilma Rousseff, afinal o Brasil vai ter eleições presidenciais em outubro de 2014, e se tem alguma coisa que esses magnatas da comunicação não querem é a continuação de políticos trabalhistas no poder por mais quatro anos.
 
Como pau que bate em Chico também bate em Francisco, e o Brasil está neste momento com a inflação controlada, o PIB a aumentar, a vivenciar a estabilidade das instituições republicanas e do regime democrático, além do crescimento da indústria, do agronegócio, do emprego, bem como a presidenta Dilma voltou a subir os seus índices de aprovação nas pesquisas, a Globo e os seus coirmãos aparentemente deram uma recuada.
 
A nova postura talvez seja porque o dinheiro da propaganda que ia para as empresas dos bilionários das comunicações diminuiu desde os tempos do presidente Lula, o que, sem sombra de dúvida, levou a Globo a redirecionar as suas estratégias de luta política e econômica e, por sua vez, abrir diálogo com o Governo Federal, com o presidente Lula (João Roberto Marinho solicitou encontro com o ex-presidente) e se reportou à sociedade brasileira por intermédio de editorial que reconhece o erro de as Organizações(?) Globo ter apoiado a ditadura militar.
 
Por seu turno, não acredito que lobos se transformem em ovelhas, ainda mais quando se trata dos donos dessa megaempresa, que se confunde com o estado dentro do estado. Um estado privado, evidentemente, mas que sempre foi sustentado pelo dinheiro público. Deveria haver uma campanha para que a Globo se privatizasse, pois já que defende com unhas e dentes a iniciativa privada e um País VIP para poucos privilegiados.
 
Jogaram, em manifestação recente, literalmente merda nas paredes e vidraças da sede da Globo, e os seus repórteres são alvos de chacotas, protestos, de cantos de guerra e até mesmo de violência física, com a qual explicitamente não concordo, por parte de quem protesta. A Globo sentiu o golpe, como se fosse atingida por um boxeador peso pesado na boca do estômago ou na ponta do queixo.
 
Os donos da Globo e os seus jornalistas enfrentam, arrogantemente, até o Governo, mas quando se trata de enfrentar o povo eles optam, espertamente, por recuar. Pega muito mal para as suas imagens quase “assépticas”. A Globo e O Globo gostam muito de pichar os outros, as pessoas e instituições, mas detestam verem o seu mundinho provinciano, tacanho, presunçoso, egoísta e medíocre a ser questionado, e, o pior, agredido.
 
As Organizações(?) Globo e os seus donos são gigantes com os pés de barro e as suas paredes são pichadas com merda, produto animal também chamado de esterco. Se daqui a alguns meses os proprietários dessa empresa alienígena e descompromissada com a cidadania brasileira perceberem que os tucanos do PSDB vão perder mais uma eleição presidencial, eles certamente vão negociar para amenizar as diferenças políticas e as perdas financeiras, afinal o Governo tem a Receita Federal e a Polícia Federal e impostos sonegados e remessas ilegais são crimes que estão a ser combatidos.
 

Os Marinho são espertos, pediram desculpas pela ditadura, mas o povo não é bobo... É isso aí. 

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