Colunista questiona discrepância entre caso Dirceu e Azeredo

Segundo Ricardo Melo, da Folha de S. Paulo, enquanto o chamado “mensalão petista” foi julgado com celeridade, o dos tucanos recebe tratamento diferente: “Tome-se o barulho em torno de um suposto telefonema do ex-ministro José Dirceu de dentro da cadeia; poucos condenam o abuso de manter encarcerado um preso com direito a regime semiaberto”

Segundo Ricardo Melo, da Folha de S. Paulo, enquanto o chamado “mensalão petista” foi julgado com celeridade, o dos tucanos recebe tratamento diferente: “Tome-se o barulho em torno de um suposto telefonema do ex-ministro José Dirceu de dentro da cadeia; poucos condenam o abuso de manter encarcerado um preso com direito a regime semiaberto”
Segundo Ricardo Melo, da Folha de S. Paulo, enquanto o chamado “mensalão petista” foi julgado com celeridade, o dos tucanos recebe tratamento diferente: “Tome-se o barulho em torno de um suposto telefonema do ex-ministro José Dirceu de dentro da cadeia; poucos condenam o abuso de manter encarcerado um preso com direito a regime semiaberto” (Foto: Roberta Namour)


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247 – O colunista Ricado Melo, da Folha de S. Paulo, critica o “contraste gritante no tratamento destinado” ao processo da AP 470 e ao mensalão tucano.

“Enquanto o chamado mensalão petista foi julgado com celeridade (considerado o padrão nacional) e na mesma, e única, instância suprema, o processo dos tucanos recebe tratamento bastante diferente. Doze anos (isso mesmo, doze!) separam a ocorrência do desvio de dinheiro para o caixa da campanha de Eduardo Azeredo (1998) da aceitação da denúncia (2010). Com o processo desmembrado em várias instâncias, os réus vêm sendo bafejados pelo turbilhão de recursos judiciais”, disse em artigo.

Ele cita como exemplo da discrepância o publicitário Marcos Valério, “considerado o operador da maracutaia em Minas”, que já foi condenado na AP 470.

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“Tome-se o barulho em torno de um suposto telefonema do ex-ministro José Dirceu de dentro da cadeia. Poucos condenam o abuso de manter encarcerado um preso com direito a regime semiaberto. Isso parece não interessar”, afirmou o colunista, que também menciona “as denúncias relativas à roubalheira envolvendo trens, metrô e correlatos, perpetrada em sucessivos governos do PSDB, que continuam a salvo de uma investigação séria” (leia mais).

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