Colunista que ataca pobres e nordestinos é afastado de jornal

Jornal O Diário de Mogi, do município de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, afastou o colunista social Anderson Magalhães depois de ter publicado coluna em que idealiza que Alagoas, Piauí e Maranhão fiquem de "fora do cenário eleitoral por falta de fórum privilegiado", que Salvador só viva de dendê e cocada e que os pernambucanos sobrevivam apenas com a renda do Bolsa Família; ele prega ainda, ao defender voto contra o PT no domingo, que tranquemos em casa nossas "secretárias do lar" e não deixemos que os porteiros deixem os prédios

Jornal O Diário de Mogi, do município de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, afastou o colunista social Anderson Magalhães depois de ter publicado coluna em que idealiza que Alagoas, Piauí e Maranhão fiquem de "fora do cenário eleitoral por falta de fórum privilegiado", que Salvador só viva de dendê e cocada e que os pernambucanos sobrevivam apenas com a renda do Bolsa Família; ele prega ainda, ao defender voto contra o PT no domingo, que tranquemos em casa nossas "secretárias do lar" e não deixemos que os porteiros deixem os prédios
Jornal O Diário de Mogi, do município de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, afastou o colunista social Anderson Magalhães depois de ter publicado coluna em que idealiza que Alagoas, Piauí e Maranhão fiquem de "fora do cenário eleitoral por falta de fórum privilegiado", que Salvador só viva de dendê e cocada e que os pernambucanos sobrevivam apenas com a renda do Bolsa Família; ele prega ainda, ao defender voto contra o PT no domingo, que tranquemos em casa nossas "secretárias do lar" e não deixemos que os porteiros deixem os prédios (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O colunista social Anderson Magalhães foi afastado do jornal O Diário de Mogi, do município de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, depois de ter publicado uma coluna defendendo voto contra o PT e ofendendo nordestinos, pobres e empregadas domésticas na edição nº 15 da revista Actual Magazine, que circula na região.

Em seu texto, intitulado "Desespero", ele prega voto contra o PT no próximo domingo 26, sugere "trancar nossas 'secretárias do lar' em casa, interditar as casas de forró e proibir os porteiros de saírem dos prédios". Defende que Salvador viva apenas do que produz: dendê, cocada e Luiz Caldas. E que os pernambucanos sejam sustentados apenas de R$ 97 do Bolsa Família e dos direitos autorais de "Morena Tropicana", música de Alceu Valença.

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O colunista idealiza ainda que os estados nordestinos de Alagoas, Piauí e Maranhão fiquem de fora do cenário eleitoral "por falta de fórum privilegiado" e que o voto desses estados só seja validado caso a população formule "uma frase inteira sem erros de concordância e com todos os plurais". Esquece, porém, de colocar plural em uma frase da própria coluna, quando pede que "Dilma e sua corja perca seus votos" - quando o correto seria "percam".

Depois da publicação da coluna, Magalhães publicou em suas redes sociais que havia sido "mal interpretado" e que sua intenção era apenas a de ser "irônico". Em comunicado publicado nesta terça-feira 21, o jornal afirma que "discorda totalmente das opiniões emitidas pelo colunista", informa não ter responsabilidade pelo conteúdo veiculado na revista e diz que Anderson Magalhães "não é mais colunista deste jornal", onde assinava a coluna "Beatz".

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Em artigo anterior, também na Actual Magazine, o colunista já havia manifestado seu mal estar com os brasileiros que passaram a andar de avião. "E tudo isso começou quando Lula e sua equipe — todos muito acostumados a andar de ônibus desde os tempos de calango — chegaram ao poder", escreve, saudosista: "Foi-se o tempo que bastava apenas chegar ao guichê, comprar a passagem e embarcar...". O cenário atual, para ele, é um terror: "Hoje é gente brotando dos ralos e carregando aquelas sacolas plásticas lotadas de cacarecos comprados em camelô e nos mercados de genéricos. O Brasil virou uma grande loja de R$ 1,99. Pelo menos é o que eu vejo nos aeroportos" (leia aqui).

Leia abaixo o artigo e o comunicado:

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