Mídia perde mais uma. Dilma ainda está no comando

Ao determinar a manutenção da regra atual de correção do salário mínimo, a presidente Dilma Rousseff enviou um sinal claro à sociedade; apesar da esperança de alguns setores da mídia e das pressões para que ela terceirizasse a gestão do governo federal à equipe econômica, Dilma mostrou que ainda está no comando; capa de Veja desta semana, que apontou uma divisão entre o "poder" (Dilma) e o "saber" (os economistas, personificados na figura de Joaquim Levy) foi mais uma bola fora; os ministros têm uma chefe com opiniões próprias

Ao determinar a manutenção da regra atual de correção do salário mínimo, a presidente Dilma Rousseff enviou um sinal claro à sociedade; apesar da esperança de alguns setores da mídia e das pressões para que ela terceirizasse a gestão do governo federal à equipe econômica, Dilma mostrou que ainda está no comando; capa de Veja desta semana, que apontou uma divisão entre o "poder" (Dilma) e o "saber" (os economistas, personificados na figura de Joaquim Levy) foi mais uma bola fora; os ministros têm uma chefe com opiniões próprias
Ao determinar a manutenção da regra atual de correção do salário mínimo, a presidente Dilma Rousseff enviou um sinal claro à sociedade; apesar da esperança de alguns setores da mídia e das pressões para que ela terceirizasse a gestão do governo federal à equipe econômica, Dilma mostrou que ainda está no comando; capa de Veja desta semana, que apontou uma divisão entre o "poder" (Dilma) e o "saber" (os economistas, personificados na figura de Joaquim Levy) foi mais uma bola fora; os ministros têm uma chefe com opiniões próprias (Foto: Aline Lima)


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247 - Derrotados na eleição presidencial deste ano, alguns meios de comunicação passaram a alimentar uma nova esperança: a de que a presidente Dilma Rousseff não governasse, terceirizando a administração do governo à equipe econômica – em especial, ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, notório pela capacidade de reduzir custos da máquina pública.

O exemplo mais concreto desta expectativa – frustrada – foi a capa de Veja desta semana, que aponta uma suposta dicotomia entre o "poder" (Dilma) e o "saber" (Levy). Segundo a revista, "com eles juntos, temos uma chance de atravessar o tempestuoso 2015".

Juntos, evidentemente, eles já estão, uma vez que foi Dilma quem o convidou para o cargo e o empossou na semana passada. Mas o que Veja explicita, com sua capa, é o desejo de submissão e rendição completa de Dilma a seus economistas – que têm grandes méritos, diga-se de passagem. (A Carta ao Leitor de Veja, por sinal, com o título 'Agora ao trabalho...' e uma grande foto de Levy o trata como o presidente de fato, e não como um ministro subordinado a Dilma).

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Ontem, ao determinar que o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, divulgasse uma nota explicitando a manutenção da regra de aumentos do salário mínimo – que tem permitido ganhos reais e a redução da desigualdade – a presidente Dilma enviou um sinal claro à sociedade. Demonstrou que, apesar de todas as pressões, ela ainda está no comando e não renunciou à presidência da República.

"É esse tipo de decisão de Dilma que mostra que o ajuste aplicado por ela deverá mesmo ser diferente da correção econômica que aconteceria em caso de vitória da oposição", disse o jornalista Kennedy Alencar (leia mais aqui).

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No entanto, podem anotar aí, o episódio servirá para a primeira bateria de críticas contra o segundo governo Dilma. Colunistas conservadores dirão que ela começou a atropelar seus ministros e a podar sua autonomia. O primeiro a adotar esse discurso foi Merval Pereira, no Globo deste domingo. "O recuo do Ministério do Planejamento com relação à mudança da fórmula para definir o aumento do salário mínimo é um mau sinal", disse ele.

Goste-se ou não, Dilma mostrou, neste sábado, que ainda está no comando.

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