Propinas da era FHC têm tratamento discreto

Enquanto a Folha escondeu a notícia de que uma transação no apagar das luzes do governo FHC gerou US$ 100 milhões em propinas para o PSDB com a informação de que Nestor Cerveró foi nomeado diretor da BR Distribuidora por "gratidão" de Lula, o Globo avaliou que a crise do setor aéreo era mais importante do que a denúncia, noticiada discretamente em sua primeira página; o Estado de S. Paulo, por sua vez, deu peso maior a uma disputa política na Venezuela do que à notícia que envolve FHC e seu partido; a partir de amanhã, o caso deve desaparecer dos jornais

Enquanto a Folha escondeu a notícia de que uma transação no apagar das luzes do governo FHC gerou US$ 100 milhões em propinas para o PSDB com a informação de que Nestor Cerveró foi nomeado diretor da BR Distribuidora por "gratidão" de Lula, o Globo avaliou que a crise do setor aéreo era mais importante do que a denúncia, noticiada discretamente em sua primeira página; o Estado de S. Paulo, por sua vez, deu peso maior a uma disputa política na Venezuela do que à notícia que envolve FHC e seu partido; a partir de amanhã, o caso deve desaparecer dos jornais
Enquanto a Folha escondeu a notícia de que uma transação no apagar das luzes do governo FHC gerou US$ 100 milhões em propinas para o PSDB com a informação de que Nestor Cerveró foi nomeado diretor da BR Distribuidora por "gratidão" de Lula, o Globo avaliou que a crise do setor aéreo era mais importante do que a denúncia, noticiada discretamente em sua primeira página; o Estado de S. Paulo, por sua vez, deu peso maior a uma disputa política na Venezuela do que à notícia que envolve FHC e seu partido; a partir de amanhã, o caso deve desaparecer dos jornais (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Embora Nestor Cerveró tenha dito que uma única transação da área internacional da Petrobras, fechada no apagar das luzes do governo FHC, tenha gerado uma propina de US$ 100 milhões para o PSDB, a imprensa brasileira deu tratamento discreto ao caso nesta terça-feira (leia mais aqui).

Em nenhum dos três principais jornais do País, o caso recebeu tratamento de manchete principal. A Folha julgou mais importante outro trecho da delação de Cerveró: a parte em que ele diz ter sido nomeado diretor da BR Distribuidora graças à "gratidão" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT por ter viabilizado um negócio com o grupo Schahin (leia aqui).

Globo e Estado, no entanto, não conseguiram compensar a denúncia que atinge o governo FHC com outra relacionada a Lula. Enquanto o jornal dos Marinho manchetou sua edição de hoje com a crise do setor aéreo, o Estado, dos Mesquita, deu destaque maior a mais um impasse político na Venezuela.

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A tendência é que, nos próximos dias, o trecho da delação de Cerveró que atinge o PSDB desapareça dos jornais. Outra incógnita diz respeito ao tratamento que será dado à delação do ex-deputado Pedro Corrêa, ex-presidente nacional do PP – ele já citou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e avisou que também pretende delatar o que ocorreu na compra de votos para a reeleição de FHC.

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