Quem manipulou a Folha?

Jornal comandado por Otávio Frias publicou nesta segunda reportagem sobre suposta intenção do governo de fundir três empresas – Telebras, Serpro e Dataprev – para criar uma megaestatal de TI e comunicação; segundo o jornal, o Ministério do Planejamento realizou um estudo sobre o projeto e o entregou aos presidentes das empresas; com a notícia, a ação da Telebras disparou 239,29% no pregão de ontem; hoje, a empresa informou que nunca participou de nenhuma iniciativa de fusão com o Serpro e a Dataprev "e nem tem em seu planejamento tal perspectiva"; papéis despencaram 55% nesta terça, após a empresa negar o rumor; afinal, quem operou a Folha? CVM não se pronunciará sobre o caso?

Jornal comandado por Otávio Frias publicou nesta segunda reportagem sobre suposta intenção do governo de fundir três empresas – Telebras, Serpro e Dataprev – para criar uma megaestatal de TI e comunicação; segundo o jornal, o Ministério do Planejamento realizou um estudo sobre o projeto e o entregou aos presidentes das empresas; com a notícia, a ação da Telebras disparou 239,29% no pregão de ontem; hoje, a empresa informou que nunca participou de nenhuma iniciativa de fusão com o Serpro e a Dataprev "e nem tem em seu planejamento tal perspectiva"; papéis despencaram 55% nesta terça, após a empresa negar o rumor; afinal, quem operou a Folha? CVM não se pronunciará sobre o caso?
Jornal comandado por Otávio Frias publicou nesta segunda reportagem sobre suposta intenção do governo de fundir três empresas – Telebras, Serpro e Dataprev – para criar uma megaestatal de TI e comunicação; segundo o jornal, o Ministério do Planejamento realizou um estudo sobre o projeto e o entregou aos presidentes das empresas; com a notícia, a ação da Telebras disparou 239,29% no pregão de ontem; hoje, a empresa informou que nunca participou de nenhuma iniciativa de fusão com o Serpro e a Dataprev "e nem tem em seu planejamento tal perspectiva"; papéis despencaram 55% nesta terça, após a empresa negar o rumor; afinal, quem operou a Folha? CVM não se pronunciará sobre o caso? (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Uma notícia publicada nesta segunda-feira 11 pela Folha de S. Paulo causou rebuliço no mercado. Segundo o jornal da família Frias, o governo federal "estuda" fundir três estatais para criar uma "única grande empresa, ainda estatal, de tecnologia da informação e comunicação".

Ainda de acordo com a reportagem, um estudo sobre o projeto da nova estatal foi realizado pelo Ministério do Planejamento e entregue aos presidentes das três companhias, "que ainda o consideram preliminar".

A notícia fez com que as ações da Telebras, 'esquecidas' na Bovespa, disparassem 239,29% no pregão desta segunda, tendo alcançado alta de 300% na máxima do dia. O papel encerrou a sessão com giro financeiro de R$ 2,46 milhões, cerca de 230 vezes acima da média diária dos últimos 21 pregões.

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Nesta terça, a empresa negou o rumor. Informou, em nota, que nunca participou de nenhuma iniciativa de fusão com o Serpro e a Dataprev "e nem tem em seu planejamento tal perspectiva". Na Bolsa, os papéis despencaram 55% nesta terça-feira após o comunicado.

Afinal, quem manipulou a Folha? A Comissão de Valores Mobiliários, vinculada ao ministério da Fazenda e cuja função disciplinar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários, não irá se pronunciar?

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Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre a negativa da Telebras e a reação do mercado:

Telebras nega notícia sobre fusão com Dataprev e Serpro

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Sabrina Craide – A Telebras informou hoje (12) que nunca participou de nenhuma iniciativa de fusão com o Serpro e a Dataprev, como noticiado nos últimos dias pela imprensa. "E nem tem em seu planejamento tal perspectiva", diz a nota da empresa.

Ontem (11) as ações preferenciais da Telebras na Bovespa subiram 239,29%, após a publicação de uma notícia no jornal Folha de S.Paulo informando que o governo federal estuda a fusão entre as três empresas para criar uma única empresa estatal de tecnologia da informação e comunicação.

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Segundo a Telebras, buscar a formação de parcerias com várias empresas, incluindo estatais, visando à otimização de seus recursos, a melhoria de seus resultados e ao fortalecimento de suas ações comerciais e operacionais é parte de suas atividades como empresa estatal que disputa com a iniciativa privada, mas que tem por objetivo atender a programas de governo de interesse público. "Com tal objetivo, não vê impedimento a que a Telebras venha a celebrar parcerias com qualquer empresa estatal, desde que atenda aos interesses institucionais da empresa", diz a Telebras.

Ontem, a assessoria de imprensa do Serpro não confirmou a notícia da fusão. Segundo o órgão, responsável por desenvolver programas como o ReceitaNet e o eSocial, o Serpro tem se reunido com a Telebras e a Dataprev para discutir integração e otimização dos serviços do governo, mas não foi procurado por nenhum órgão governamental para tratar de fusão.

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Dataprev é a estatal responsável pelo processamento de dados da Previdência Social. A Telebras foi reativada em 2010, com o objetivo de prover a infraestutura para o Programa Nacional de Banda Larga.

Ações da Telebras caem depois de negativa sobre fusão

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As ações da Telebras na Bovespa despencaram hoje (12) depois da negativa da estatal de que estaria negociando uma fusão com o Serpro e a Dataprev. Até as 16h30, as ações preferenciais estavam caindo 28,18% e as ordinárias estavam com queda de 30,75%.

Ontem (11), as ações preferenciais da Telebras na Bovespa subiram 239,29%, após a publicação de uma notícia no jornal Folha de S.Paulo, informando que o governo federal estuda a fusão das três empresas para criar uma única estatal de tecnologia da informação e comunicação. Mais cedo, a Telebras informou que nunca participou de nenhuma iniciativa de fusão com o Serpro e a Dataprev, e nem tem em seu planejamento tal perspectiva.

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Segundo a Telebras, buscar a formação de parcerias com várias empresas é parte integrante de suas atividades como empresa estatal. O Serpro também não confirmou a notícia da fusão, mas disse que as três empresas vêm se reunindo para discutir a integração e otimização dos serviços do governo.

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