Momento de ódio contribuiu para rebelião em presídio, diz juiz de Manaus

Em entrevista à Mídia Ninja, o juiz Luís Carlos Valois, que negociou com os detentos para a liberação de reféns durante a chacina que deixou 56 mortos em um presídio da capital do Amazonas, diz acreditar que "uma das causa dessa rebelião é esse momento que a gente tá vivendo aí. Um momento de ódio"; segundo ele, esse lema de "bandido bom é bandido morto" também passa para o preso, que encaixa o conceito de bandido como quer; "Todo mundo pode ser bandido, o político, o taxista. Para o preso, é o estuprador, e não ele, que só furtou, é o X9, que dedura para a polícia"; assista um trecho

Em entrevista à Mídia Ninja, o juiz Luís Carlos Valois, que negociou com os detentos para a liberação de reféns durante a chacina que deixou 56 mortos em um presídio da capital do Amazonas, diz acreditar que "uma das causa dessa rebelião é esse momento que a gente tá vivendo aí. Um momento de ódio"; segundo ele, esse lema de "bandido bom é bandido morto" também passa para o preso, que encaixa o conceito de bandido como quer; "Todo mundo pode ser bandido, o político, o taxista. Para o preso, é o estuprador, e não ele, que só furtou, é o X9, que dedura para a polícia"; assista um trecho
Em entrevista à Mídia Ninja, o juiz Luís Carlos Valois, que negociou com os detentos para a liberação de reféns durante a chacina que deixou 56 mortos em um presídio da capital do Amazonas, diz acreditar que "uma das causa dessa rebelião é esse momento que a gente tá vivendo aí. Um momento de ódio"; segundo ele, esse lema de "bandido bom é bandido morto" também passa para o preso, que encaixa o conceito de bandido como quer; "Todo mundo pode ser bandido, o político, o taxista. Para o preso, é o estuprador, e não ele, que só furtou, é o X9, que dedura para a polícia"; assista um trecho (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Na opinião do juiz Luís Carlos Valois, da Vara de Execuções Penais e um dos negociadores da rebelião ocorrida no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, o atual momento de ódio que vive o País contribui para rebeliões como esta, que deixou 56 detentos mortos. 

"Uma das causa dessa rebelião é esse momento que a gente tá vivendo aí. Um momento de ódio", diz ele, em entrevista à Mídia Ninja.

Segundo o magistrado, esse negócio de "bandido bom é bandido morto" também passa para o preso, que encaixa o conceito de bandido como quer e mata quem ele considera ser o bandido.

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"Porque para o preso, todo bandido ruim é o outro, é o estuprador, não ele, que só furtou, é o X9, que dedura para a polícia", explica. "Todo mundo pode ser bandido, o político, o taxista. Para o preso, é o estuprador, e não ele, que só furtou, é o X9, que dedura para a polícia".

"Bandido é uma palavra que existe só em português, não tem nem tradução no inglês, não tem bandido nas outras línguas. Por que não criminoso, acusado, condenado? Qualquer um pode ser bandido, todos nós somos bandidos. Pode ser o político, o taxista. É o conceito que se encaixa onde eu quero dependendo do meu preconceito", opina.

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