Cafezinho: Globo propõe novo golpe à sociedade
Em análise publicada no Cafezinho, o jornalista Wellington Calasans afirma que a "Globo apostou tudo na ilusão de que a sociedade não veria a chegada de Temer ao poder como um golpe. Perdeu a narrativa e tenta resgatar a moda do verde e coturno. Um devaneio de irmãos que são apenas herdeiros de um milionário patrimônio, construído com o sangue de brasileiros"
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247 - Em análise publicada no Cafezinho, o jornalista Wellington Calasans afirma que a "Globo apostou tudo na ilusão de que a sociedade não veria a chegada de Temer ao poder como um golpe. Perdeu a narrativa e tenta resgatar a moda do verde e coturno. Um devaneio de irmãos que são apenas herdeiros de um milionário patrimônio, construído com o sangue de brasileiros".
"Está cada vez mais explícito que fora dos trilhos democráticos nenhum governo terá legitimidade. Nenhuma economia irá crescer em um ambiente de instabilidade política e social. Apostar no “golpe militar” como salvação do fracassado “golpe jurídico-midiático” é atirar no próprio pé", diz.
Leia a íntegra da análise:
O descaramento da Globo é um poço sem fundo. Depois de ter mergulhado o país na lama ao derrubar do poder uma mulher honesta e ter como sócios Temer, Cunha, Geddel e todos os outros quadrilheiros que trabalharam para encher os cofres dos irmãos Marinho, esta fábrica de mentiras e golpes tenta enganar a sociedade com mais uma manobra antidemocrática, o golpe militar.
Precisamos saber qual a disposição das Forças Armadas para mergulhar nesse novo plano de fuga da Globo. Será que os militares jogam outra vez na lama a imagem da instituição que menos lucrou com o golpe de 1964? Irá esta instituição atuar como “testa de ferro” da Globo? O que pensam esses militares do comando sobre nacionalismo e reconstrução democrática?
Está cada vez mais explícito que fora dos trilhos democráticos nenhum governo terá legitimidade. Nenhuma economia irá crescer em um ambiente de instabilidade política e social. Apostar no “golpe militar” como salvação do fracassado “golpe jurídico-midiático” é atirar no próprio pé. Os militares iriam apenas sepultar de uma vez por todas a possibilidade de serem vistos pela sociedade como quadros de uma instituição capaz de defender os interesses do Brasil e dos brasileiros.
Aos olhos do mundo seria a completa destruição da imagem do Brasil. Nenhum país minimamente sério daria credibilidade a uma ditadura militar. A Globo apostou tudo na ilusão de que a sociedade não veria a chegada de Temer ao poder como um golpe. Perdeu a narrativa e tenta resgatar a moda do verde e coturno. Um devaneio de irmãos que são apenas herdeiros de um milionário patrimônio, construído com o sangue de brasileiros.
Também os empresários que foram enganados pela Globo devem engrossar o coro por democracia. A crise na qual foram jogados é fruto das sementes de descompromisso dessa empresa de comunicação que usa uma concessão pública como uma ferramenta de disseminação do ódio, discórdia e destruição do presente e futuro do Brasil.
A sociedade que acreditou nas instituições e foi às urnas votar em Dilma ou nos adversários derrotados também precisa repudiar o golpe verde e de coturno da Globo. É um abuso renovado ter banalizada a única chance de participação ativa no processo político (o voto). A Globo e a democracia são incompatíveis e qualquer coisa que ela apoie é ruim para o Brasil e o seu povo.
Os políticos e representações coletivas verdadeiramente democráticos precisam agir como líderes e não como chorões. Despertar a sociedade para os riscos imediatos e pensar menos em um 2018 que poderá não acontecer se a omissão de hoje predominar.
Não podemos dar novos cinquenta anos à Globo para que ela peça desculpas aos brasileiros. Democracia sempre, pois somente ela garante, de alguma forma, o povo no poder.
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