Mídia descarta e atira MBL no lixo, aponta Fernando Brito

"Que ali no MBL habita um bando de fanáticos, desvestidos de qualquer princípio moral, não é novidade e não surpreende. O que surpreende é o grau de repercussão que se deu, durante anos, na grande mídia, a um agrupamento facinoroso como aquele", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço; "O MBL e outros agrupamentos fascistoides não conseguem compreender que foram para o lixo. O Kim, agora, é o Bolsonaro"

Kim Kataguiri, do MBL (Movimento Brasil Livre)
Kim Kataguiri, do MBL (Movimento Brasil Livre) (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço No jornal O Globo, em trabalho dos repórteres Gabriel Carriello e Marco Grillo, surgem as evidências das ligações entre o MBL de Kim Kataguiri e os sites de fake news que atacaram a memória da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio.

No dia seguinte ao crime, boatos começaram a se espalhar em grupos de WhatsApp por meio de textos, áudios e memes. Por volta do meio-dia de sexta-feira, apareceram os primeiros tweets relacionando Marielle ao traficante Marcinho VP e à facção Comando Vermelho. Quatro horas mais tarde, o site Ceticismo Político publicou um texto que teve papel fundamental na disseminação das falsas acusações. O link foi divulgado no Facebook, e, pouco depois, o Movimento Brasil Livre (MBL) replicou a mensagem, ampliando ainda mais a repercussão.

Que ali no MBL habita um bando de fanáticos, desvestidos de qualquer princípio moral, não é novidade e não surpreende.

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O que surpreende é o grau de repercussão que se deu, durante anos, na grande mídia, a um agrupamento facinoroso como aquele.

Ou será pouco o fato de ter sido entregue a ele uma coluna semanal na Folha de S. Paulo?

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Agora, eles, criados pela mídia, se voltam contra ela e, na rabeira de seu acordo com Flávio Rocha, dono das Lojas Riachuelo, dizem que são “vítimas”, no Facebook e em sites que utilizam como propagadores de seus avatares de notícia. Vejam o nível do cinismo:

Entre ontem e hoje, Veja, O Globo e diversos portais esquerdistas se juntaram em um sistemático ataque contra movimentos como o MBL e sites que fazem oposição ao petismo. Curiosamente, mas não coincidentemente, estes ataques começaram tão logo o MBL anunciou que faria protestos contra o STF e em prol da prisão de Lula, isso logo após o Supremo aceitar o recebimento do habeas corpus do petista e ainda conceder uma liminar que, na prática, serve apenas para garantir sua liberdade por mais tempo.

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Passa pela cabeça de alguém que “Veja, O Globo e diversos portais esquerdistas” possam se juntar para qualquer coisa?

Seus simpatizantes, alucinados, culpam a “redação vermelha” da Veja. Pouco falta para chamarem Gilmar mendes de trotskista por ter votado contra a prisão imediata de Lula!

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O MBL e outros agrupamentos fascistoides não conseguem compreender que foram para o lixo, tal como o pato  da Fiesp.

O Kim, agora, é o Bolsonaro.

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