Tereza Cruvinel: não fosse incendiário, Aécio seria candidato
A jornalista Tereza Cruvinel afirma que se o senador Aécio Neves tivesse escolhido o caminho da democracia para exercer oposição ao governo Dilma Rousseff, ele seria hoje o candidato à presidência pelo PSDB; a jornalista diz que Aécio não teve a capacidade de aceitar a derrota e que esse sentimento o condenou à deriva política
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247 – A jornalista Tereza Cruvinel afirma que se o senador Aécio Neves tivesse escolhido o caminho da democracia para exercer oposição ao governo Dilma Rousseff, ele seria hoje o candidato à presidência pelo PSDB.
Segundo Cruvinel, Aécio perdeu as eleições, mas saiu da disputa com grande capital político, já que obteve 51 milhões de votos (contra 54,5 milhões de Dilma). A jornalista diz que Aécio não teve a capacidade de aceitar a derrota e que esse sentimento o condenou à deriva política – e à consequente desorganização generalizada do país.
“Se não tivesse ajudado a incendiar o Brasil, o senador Aécio Neves hoje seria o candidato do PSDB a presidente e teria grandes chances de ser eleito. No segundo turno de 2014 ele obteve 51 milhões de votos contra 54,5 milhões dados a Dilma Rousseff . Saiu da disputa com um formidável capital político mas não foi capaz de assimilar a derrota: anunciou que a eleita não concluiria o mandato, apostou tudo em sua derrubada e acendeu a fogueira da crise que devorou o sistema partidário e ontem o transformou em réu por corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça.
Assim como a prisão de Lula jogou o PT na orfandade eleitoral, o acolhimento da denúncica contra Aécio reforça a indigência eleitoral da centro-direita, ampliando a incerteza que cerca a eleição. Geraldo Alckmin, temendo ser contaminado, dedicou-lhe ontem um mero “a lei é para todos”. Mas sua empacada candidatura precisa entrar em Minas e pode enfrentar uma barreira. Aécio já não lhe perdoava as vaias dos tucanos paulistas na última convenção.”
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