Sakamoto: ocupações crescem com desemprego, mas governo Temer diz que está tudo lindo

"O aumento na quantidade de ocupações no extremo da periferia da capital paulista, apontada por reportagem do UOL, nesta quarta (16), é mais uma prova de que a tão elogiada 'retomada econômica' do governo Michel Temer não atingiu quem mais precisa, ou seja, a população mais pobre", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto

"O aumento na quantidade de ocupações no extremo da periferia da capital paulista, apontada por reportagem do UOL, nesta quarta (16), é mais uma prova de que a tão elogiada 'retomada econômica' do governo Michel Temer não atingiu quem mais precisa, ou seja, a população mais pobre", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto
"O aumento na quantidade de ocupações no extremo da periferia da capital paulista, apontada por reportagem do UOL, nesta quarta (16), é mais uma prova de que a tão elogiada 'retomada econômica' do governo Michel Temer não atingiu quem mais precisa, ou seja, a população mais pobre", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - "O aumento na quantidade de ocupações no extremo da periferia da capital paulista, apontada por reportagem do UOL, nesta quarta (16), é mais uma prova de que a tão elogiada 'retomada econômica' do governo Michel Temer não atingiu quem mais precisa, ou seja, a população mais pobre", escreve o jornalista Leonardo Sakamoto.

"O direito à propriedade não é absoluto, pois a efetivação dos direitos fundamentais (como direito à propriedade, à moradia, à educação, à alimentação, ao trabalho decente, à saúde, à liberdade de expressão… achou que direitos humanos só era ''coisa de bandido'', né?) depende de uma costura em que nenhum deles avance sobre o outro a ponto de cometer injustiças. Em outras palavras, se uma pessoa rica puder dispor de toda a terra de um país, como é que as demais vão exercer seu direito à alimentação ou à moradia?", questiona.

De acordo com o blogueiro, "o problema não é alguém ter um apartamento de 400 metros quadrados enquanto outro mora em um de 40. O que desconcerta é uma sociedade que acha normal um ter condições para desfrutar de um apê de 4 mil metros quadrados enquanto o outro vê seu cafofo minúsculo queimar até o chão na Favela do Moinho, em Paraisópolis, na Cidade Líder, no Largo do Paissandu, onde for".

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"Temos sido hábeis em manter o muro. Mas a periferia, que segue explorada, trabalhando para a grandeza da cidade e do país e tendo uma vida curta e difícil, é maioria. Daí a pergunta: essa paz artificial vai durar até quando?", questiona.

Leia a íntegra no Blog do Sakamoto

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