Brian Mier: tem um bilionário controlando o acesso do povo às notícias

Em um debate sobre fake news, o jornalista estadunidense Brian Mier explica a origem do termo, durante as últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos, e avalia que agora há algo parecido acontecendo no Brasil; ele também critica a postural parcial do Facebook ao chegar o conteúdo de sites em parceria com agências de verificação de notícias; "Tem um bilionário controlando o acesso do povo às notícias", denuncia, em referência a Mark Zuckerberg; assista à íntegra

Em um debate sobre fake news, o jornalista estadunidense Brian Mier explica a origem do termo, durante as últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos, e avalia que agora há algo parecido acontecendo no Brasil; ele também critica a postural parcial do Facebook ao chegar o conteúdo de sites em parceria com agências de verificação de notícias; "Tem um bilionário controlando o acesso do povo às notícias", denuncia, em referência a Mark Zuckerberg; assista à íntegra
Em um debate sobre fake news, o jornalista estadunidense Brian Mier explica a origem do termo, durante as últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos, e avalia que agora há algo parecido acontecendo no Brasil; ele também critica a postural parcial do Facebook ao chegar o conteúdo de sites em parceria com agências de verificação de notícias; "Tem um bilionário controlando o acesso do povo às notícias", denuncia, em referência a Mark Zuckerberg; assista à íntegra (Foto: Lais Gouveia)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

TV 247 - Os jornalistas Paulo Moreira Leite e Brian Mier participaram de um debate com o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) sobre a propagação de fake news, seu combate e a importância da liberdade de imprensa.

O debate sobre as fake news ganhou grande repercussão recentemente no Brasil com o episódio do assessor do Vaticano, Juan Grabois, que trouxe um rosário abençoado pelo papa Francisco ao ex-presidente Lula.

Sites da mídia alternativa como Brasil 247, Fórum e DCM foram notificados pelo Facebook após agências de verificação contratadas pela rede terem denunciado que o conteúdo era falso. O caso se comprovou verdadeiro, após recuo do Vaticano, e os sites progressistas revelaram a parcialidade dessas agências.

continua após o anúncio

Ascendendo ainda mais o debate, o ministro Luiz Fux, membro do STF e do TSE, afirmou que, durante o período eleitoral, uma comissão de jornalistas será criada para avaliar os conteúdos publicados nas redes sociais, podendo gerar sanções judiciais aos grupos de comunicação que supostamente propagarem notícias falsas.

"Liberdade de imprensa é fundamental"

continua após o anúncio

Contrário ao modelo de checagem de notícias, Paulo Moreira Leite afirma que é com o debate plural e a liberdade de imprensa que as fake news serão desconstruídas. "Que cada um defenda sua versão até que a mentira se desmascare, só não podemos tolerar a censura", defende. 

O jornalista Brian Mier explica a origem das fake news. "Nas eleições de 2016, o partido Democratas começou a usar o termo 'fake news' para justificar a derrota de Hillary Clinton para o republicano Donald Trump", relata. "Os democratas afirmaram que, para beneficiar os republicanos, o governo russo investiu em agências para difundir falsas notícias sobre Hillary Clinton", relembra Mier.

continua após o anúncio

Mier conta que os democratas, em conjunto com outros grandes grupos hegemônicos de comunicação dos EUA, reclamaram ao Facebook a propagação das falsas notícias, culminando na ação da rede social alterar seus algoritmos e gerando grandes prejuízos.

"Após a mudança de algoritmos, o tráfego das páginas de esquerda nos EUA caiu. O site Alternet, por exemplo, perdeu 63% da sua audiência em uma semana", narra.

continua após o anúncio

Brian Mier condena a checagem do Facebook, argumentando que tal mudança é uma forma de controle social. "Hoje, a maioria das pessoas acessam as notícias pelo Facebook e um bilionário (Mark Zuckerberg, CEO da rede social) controla o acesso à essas noticias de forma parcial", denuncia.

Inscreva-se na TV 247 e confira o debate: 

continua após o anúncio

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247