Abril pode fechar todas as revistas, exceto Veja, Exame e Claudia

"Poder 360 informa que, em razão de um prejuízo brutal, a editora Abril, que publica Veja, deve anunciar em julho cerca de 360 demissões. Segundo a publicação, ocorreria a extinção de quase todas as revistas. Haverá três exceções: Veja, Exame e Cláudia", informa o DCM

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Do DCM Poder 360 informa que, em razão de um prejuízo brutal, a editora Abril, que publica Veja, deve anunciar em julho cerca de 360 demissões. Segundo a publicação, fala-se em 300 demissões e extinção de quase todas as revistas. Haverá três exceções: Veja, Exame e Cláudia. Leia, abaixo, análise publicada no GGN sobre a possibilidade de recuperação judicial:

Jornal GGN - Miguel Enriquez publicou artigo do Diário do Centro do Mundo expondo o prejuízo milionário amargado pela Editora Abril e indicando que se a empresa não der um jeito de recuperar o fôlego, pode acabar apelando para a recuperação judicial. Segundo o colunista, essa situação põe ainda mais pressão sobre Veja e tem sua parcela de culpa sobre o jornalismo recheado de fake news das últimas edições. A revista já chegou a responder por 2/3 do peso da Abril.

De acordo com o artigo, "pessoas que acompanham mais de perto a agonia da Abril" afirmam que o volume de assinaturas caiu pela metade nos últimos anos e estaria "entre 500 mil, na hipótese mais benigna, e 300 mil, na mais realista."

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Os "balanços do grupo, auditados pela PricewaterhouseCoopers (PwC)", mostram que a editora teve "um prejuízo de R$ 331,6 milhões em 2017, continuou e ampliou a trajetória de perdas, que apenas nos últimos três anos totalizaram R$ 768,1 milhões."

O endividamento "também passou a ser preocupante: até 2024, o grupo terá de pagar aos credores de empréstimos e financiamentos R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 359 milhões até o fim de 2019."

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"Essa situação", diz o relatório do final de abril passado, indica a "existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa sobre sua continuidade operacional."

"Caso a trajetória de prejuízos não seja interrompida, há internamente quem admita que não restará outra alternativa para a Abril que não seja a recuperação judicial, a exemplo do que aconteceu com sua coirmã Editora Três, que mesmo amparada pelo benefício desde 2007, segue em profunda crise financeira."

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