Historiador entende 'divisão da esquerda' como diversidade e força

O historiador Erick Kayser faz uma análise sofisticada sobre o cenário eleitoral que se anuncia para este ano dramático e decisivo de 2018: ele contesta a fora do velho jargão 'unidos venceremos' e aposta justamente na 'diversidade' que traduz a força narrativa e propositiva da esquerda, um segmento que gosta do enfrentamento de ideias e do embate político franco e objetivo; Kayser afirma que mais que unidade eleitoral, é importante a esquerda apresentar unidade política nas questões fundamentais, como a defesa da democracia

Historiador entende 'divisão da esquerda' como diversidade e força
Historiador entende 'divisão da esquerda' como diversidade e força (Foto: Ricardo Stuckert)


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247 - O historiador Erick Kayser faz uma análise sofisticada sobre o cenário eleitoral que se anuncia para este ano dramático e decisivo de 2018: ele contesta a fora do velho jargão 'unidos venceremos' e aposta justamente na 'diversidade' que traduz a força narrativa e propositiva da esquerda, um segmento que gosta do enfrentamento de ideias e do embate político franco e objetivo. Kayser afirma que mais que unidade eleitoral, é importante a esquerda apresentar unidade política nas questões fundamentais, como a defesa da democracia. 

"Sim, dividida a esquerda poderá vencer as eleições. Pode parecer ilógico ou contra-intuitivo afirmar isso em uma conjuntura de tantos reveses para a esquerda brasileira e tendo como adversária uma direita que buscará utilizar todos os meios possíveis para continuar com o controle do Palácio do Planalto. Se o velho jargão “unidos venceremos” parece ser o caminho mais seguro para buscar viabilizar a vitória de uma candidatura presidencial da esquerda ou de centro-esquerda, esta talvez não seja a melhor ou mais viável estratégia para as eleições deste ano.

Eleições, diferentemente do alguns dizem, não são uma “caixinha de surpresas”. Com regras conhecidas e tendências históricas mais ou menos estáveis no comportamento do eleitorado, ainda que eventuais fatos extraordinários possam influir decisivamente, reviravoltas de cenário são pouco prováveis. Faltando pouco mais de dois meses para as eleições, todas as pesquisas apontam que será uma disputa polarizada, com os dois polos já sedimentados, ocupando mais de dois terços do eleitorado: de um lado, a esquerda liderando as pesquisas com o lulismo, e de outro a extrema-direita, seguida de longe pelas candidaturas ligadas ao governo."

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