Huck: Bolsonaro tem tudo o que não precisamos na atual conjuntura

Apresentador da TV Globo afirma que "Bolsonaro se tornou conhecido propagando ideias retrógradas, sectárias, preconceituosas e belicistas. Tudo aquilo de que não precisamos na atual conjuntura"; e diz temer "que o discurso de ódio ou de desprezo pelo diferente na boca de um mandatário eleito pela maioria legitime violência e discriminação"; posicionamento seria um sinal de que a Globo está entrando no jogo?

Huck: Bolsonaro tem tudo o que não precisamos na atual conjuntura
Huck: Bolsonaro tem tudo o que não precisamos na atual conjuntura (Foto: Divulgação)


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247 - Num artigo publicado na Folha de S.Paulo neste sábado 13, o apresentador da TV Globo e empresário Luciano Huck, que chegou a cogitar concorrer à presidência da República na eleição deste ano, comemora a renovação política do Legislativo, com os nomes eleitos no último 7 de outubro, faz críticas ao PT, mas principalmente a Jair Bolsonaro. Sobre o partido de Fernando Haddad, diz não 'compactuar com o modo de pensar e de operar do PT'. Mas traz diversos alertas sobre a candidatura oposta. Confira um trecho abaixo e leia a íntegra aqui.

Sem entrar em questões específicas, tenho enorme dificuldade em confiar em qualquer um que não tenha autocritica, que não tenha a humildade de aprender com seus próprios erros.

Ao mesmo tempo, se acreditamos na máxima que diz "conhecer o passado é a melhor maneira de construir o futuro", temos um grave problema do outro lado também. Bolsonaro se tornou conhecido propagando ideias retrógradas, sectárias, preconceituosas e belicistas. Tudo aquilo de que não precisamos na atual conjuntura. Um postulante ao cargo máximo da República definitivamente não pode pensar e muito menos dizer o que ele já disse ao longo dos seus 27 anos de vida pública.

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Sigo acreditando que ideias, trabalho e inteligência sempre irão se sobrepor às armas na busca de soluções.

Tendo a não acreditar que se eleito, Bolsonaro invista no caminho do autoritarismo ditatorial, com atos extremos como fechamento do congresso, censura na mídia, perseguição política e outros radicalismos antidemocracia.

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Mas temo sim que o discurso de ódio ou de desprezo pelo diferente na boca de um mandatário eleito pela maioria legitime violência e discriminação.

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