Líder quilombola avisa: 'não vamos ficar parados nem baixar a cabeça'

"Essa não foi a eleição de um partido ou de um político, foi a eleição do preconceito contra negros, mulheres, homossexuais. Me entristece que o vencedor não tenha políticas públicas voltadas para os mais carentes. Nesse momento precisamos nos articular e unir diante da opressão, não vamos ficar parados, nem baixar a cabeça na busca pelos nossos direitos. Somos herdeiros da resistência, a luta continua"; palavras de Genilda Maria Silva, líder do Quilombo Carrasco, localizado em Arapiraca no interior alagoano, território em que viveu Zumbi dos Palmares; Nordeste é apontado como bastião de resistência da democracia

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247 - "Essa não foi a eleição de um partido ou de um político, foi a eleição do preconceito contra negros, mulheres, homossexuais. Me entristece que o vencedor não tenha políticas públicas voltadas para os mais carentes. Nesse momento precisamos nos articular e unir diante da opressão, não vamos ficar parados, nem baixar a cabeça na busca pelos nossos direitos. Somos herdeiros da resistência, a luta continua". Palavras de Genilda Maria Silva, líder do Quilombo Carrasco, localizado em Arapiraca no interior alagoano, território em que viveu Zumbi dos Palmares.

A reportagem da revista Carta Capital destaca a derrota de Bolsonaro no nordeste: "no plano regional, a impressionante média de 67,7% concedida pelo Nordeste a Haddad, variando de 60% em Alagoas a 77% no Piauí - na cidade de Guaribas o percentual atingiu 98% - foi assegurada com o aumento real da votação do primeiro turno, apesar da violência política crescente e das tentativas de intimidação registradas contra militantes da esquerda".

A matéria relembra do assassinato de cifras políticas ocorrido na Bahia que marcou o início do segundo turno: "os minutos iniciais que projetavam a corrida do segundo turno entre os presidenciáveis trouxeram a notícia do assassinato no centro de Salvador do mestre Moa do Katendê por haver defendido o PT em discussão com o autor do crime, eleitor do candidato do PSL".

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A revista ainda explica que há uma nova cena de "desequilíbrio' político, em que os estados do Nordeste se colocam como vetores de resistência democrática: "os nove governadores vitoriosos do Nordeste estão entre os perdedores da eleição nacional, derrota que pode significar bem mais do que um simples revés nas urnas. Parte considerável dos atuais gestores reclama da interlocução com os representantes de Michel Temer (MDB) e sabem que a situação pode se agravar diante das sinalizações do novo presidente ao, dentre outras afirmações, afirmar a necessidade de acabar com o 'coitadismo' do Nordeste, em alusão às políticas sociais de distribuição de renda fundamentais para tirar contingentes enormes da população da faixa de miséria".

 

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