Militar na Defesa é retrocesso institucional, diz Kennedy
“A indicação de um militar para ministro da Defesa é um retrocesso institucional. Quando a pasta foi criada no governo FHC, a titularidade coube a um civil por uma questão fundamental: subordinar o poder militar a uma autoridade civil”, diz Kennedy Alencar; o jornalista também percebe algumas mensagens na escolha do general da reserva Fernando Azevedo e Silva para a pasta: “O Exército tem um peso nas Forças Armadas superior ao da Aeronáutica e Marinha e a indicação é uma forma de Bolsonaro fazer uma política de boa vizinhança com Dias Toffoli”
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247 – “A indicação de um militar para ministro da Defesa é um retrocesso institucional. Quando a pasta foi criada no governo FHC, a titularidade coube a um civil por uma questão fundamental: subordinar o poder militar a uma autoridade civil”, explica Kennedy Alencar, em seu blog, referindo-se a escolha por parte do presidente eleito, Jair Bolsonaro, do general da reserva Fernando Azevedo e Silva como futuro ministro da pasta.
O jornalista também percebe a indicação como uma série de mensagens: “O Exército tem um peso nas Forças Armadas muito superior ao da Aeronáutica e Marinha. Os principais quadros militares do novo governo são do Exército. Outra mensagem. A indicação é uma forma de Bolsonaro fazer uma política de boa vizinhança com Dias Toffoli. É uma tentativa de ter canais num poder que pode ter o papel de servir de freio e contrapeso a eventuais excessos da nova administração em relação aos direitos e garantias individuais, sobretudo das minorias”.
Kennedy observa, ainda, que “Bolsonaro também prestigiou o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas".
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