Reinaldo sobre Moro: cara esperto, tinha e tem um projeto de poder

O articulista Reinaldo Azevedo comentou nesta terça-feira (20) sobre a nomeação do atual superintendente da Polícia Federal em Curitiba, Maurício Valeixo, para diretor-geral da PF a partir de janeiro de 2019, quando atuará sob os auspícios de seu amigo pessoal, o futuro superministro Sério Moro; "se há coisa de que Moro não pode ser acusado é de ser "tolo"

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247 - O articulista Reinaldo Azevedo comentou nesta terça-feira (20) sobre a nomeação do atual superintendente da Polícia Federal em Curitiba, Maurício Valeixo, para diretor-geral da PF a partir de janeiro de 2019, quando atuará sob os auspícios de seu amigo pessoal, o futuro superministro Sério Moro.

"Se há coisa de que Moro não pode ser acusado é de ser 'tolo'. Eu, por exemplo, sempre o considerei um dos homens mais espertos da República. Percebi isso logo no terceiro mês da Operação Lava Jato, em 2014. Quando vi a forma como manipulava setores da imprensa, pensei: 'Que cara esperto!'. Eis aí. Tinha e tem um projeto de poder. No momento, ele e Jair Bolsonaro se dão, vamos dizer assim, carona (...). Mais do que a dita 'República de Curitiba', quem morde um naco do poder é a República de Moro. Convenham: é mais fácil, a esta altura, Jair Bolsonaro se desgastar no poder do que o ex-juiz, não é mesmo?", escreveu Reinaldo.

Sobre a nomeação da delegada da Polícia Federal Érika Marena para o comando do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) - Marena que esteve à frente da “Ouvidos Moucos”, a Operação que resultou na prisão do então reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, que acabou cometendo suicídio menos de três semanas depois - Reinaldo colocou o caso em uma outra perspectiva:

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"Se vocês querem saber como isso seria lido em certos círculos, façam o seguinte: transformem a delegada num quadro do petismo, e Cancellier num, vamos dizer, militante que estivesse lutando contra as esquerdas e o que Jair Bolsonaro considera 'marxismo na educação'. Como resultado, teríamos, então, uma agente esquerdista mandando para a cadeia um paladino da liberdade, que se mata 18 dias depois. Vindo a púbico a conclusão do inquérito, descobre-se que nada havia contra a vítima. Na sequência, essa agente do petismo, então, seria alçada a um dos postos mais importantes da Polícia Federal. E pronto! Como andariam as redes sociais agora?", questiona Reinaldo.

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