Tereza Cruvinel: cobrança de Mourão aprofundará divergências no clã
Jornalista Tereza Cruvinel destaca que o escândalo do clã Bolsonaro, não explicado até agora por nenhum integrante da família, ainda "vai render, e talvez feder"; "A cobrança não precisou vir de nenhum líder da oposição", escreve, citando a fala do vice, que "certamente desagradou o clã e aprofundará as divergências"
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247 - A jornalista Tereza Cruvinel destaca em sua coluna no Jornal do Brasil neste domingo 9 que o escândalo do clã Bolsonaro, já conhecido como 'Bolsogate', ainda "vai render, e talvez feder". Ninguém da família conseguiu até agora explicar a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.
"A cobrança não precisou vir de nenhum líder da oposição", lembra Tereza, citando a fala do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, que "certamente desagradou o clã e aprofundará as divergências".
Há ainda muitos buracos na história. Bolsonaro "não disse quando, nem apresentou comprovante do empréstimo, que deve ser antigo, pois entre 2016 e 2017 a movimentação bancária não sugere dificuldades financeiras", lembra ainda a colunista. "Já eleito, Bolsonaro foi três vezes ao banco pessoalmente, o que conflita com o argumento de que, por falta de tempo, usou a conta de Michelle", acrescenta.
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