Bolsonaro não governa para todos os brasileiros e deixa claro que faz distinção ideológica

Jornalista Ricardo Miranda, do blog Gilberto Pão Doce, lembra que Bolsonaro, apesar de seu discurso conciliador no TSE durante sua diplomação, já mandou "para as cucuias as instituições, incluindo partidos políticos – o que já mostrou indicando seus 22 ministros pela patente ou por indicação de alguma bancada reacionária"

Bolsonaro não governa para todos os brasileiros e deixa claro que faz distinção ideológica
Bolsonaro não governa para todos os brasileiros e deixa claro que faz distinção ideológica (Foto: Agência Brasil)


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247 - Em comentário sobre o discurso de Jair Bolsonaro durante sua diplomação no TSE, nesta segunda-feira 10, o jornalista Ricardo Miranda, do blog Gilberto Pão Doce, lembra que, apesar de ter disseminado uma mensagem de conciliação, o presidente eleito já mandou "para as cucuias as instituições, incluindo partidos políticos – o que já mostrou indicando seus 22 ministros pela patente ou por indicação de alguma bancada reacionária".

"Por mais que eu estivesse hipnotizado pelas tradutoras de Libras (linguagem de surdos) – a do presidente eleito e a do Tribunal Superior Eleitoral -, consegui entender o fundamental na cerimônia nada animada e com viés de saia justa de diplomação do ex-capitão Jair Bolsonaro e de seu vice, o general Hamilton Mourão, pelo TSE. Parecia um dia normal na vida de todos, da nossa democracia, uma ida ao mercado para fazer compras, mas para quem sabe ouvir e interpretar havia muito de subliminar nos discursos. Bolsonaro, por exemplo, elogiou a Justiça Eleitoral e disse que governará para todos, pediu ajuda aos "que não me apoiaram", mas, de forma absolutamente calculada – e dispensável para quem supostamente chega ao poder para unir o país – frisou que veio para acabar com o que chamou de "ruptura com práticas que historicamente retardaram nosso progresso" e prometeu acabar com "manipulação ideológica e submissão de nosso destino a interesses alheios". Foi mais longe, numa frase que me calou fundo. "O poder popular não precisa mais de intermediação", disse. A referência palpável, como disse, era às novas tecnologias que permitem uma "relação direta entre o eleitor e seus representantes". Mas o que Bolsonaro fez, naquele momento, foi mandar para as cucuias as instituições, incluindo partidos políticos – o que já mostrou indicando seus 22 ministros pela patente ou por indicação de alguma bancada reacionária", escreve.

Leia aqui a íntegra.

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