Mônica Bergamo detalha a maior humilhação da história da imprensa brasileira

Nunca antes na história deste país, os jornalistas foram tão humilhados como na posse de Jair Bolsonaro. Tudo foi relatado de forma cinematográfica pela jornalista Mônica Bergamo. Os jornalistas foram forçados pelo cerimonial a chegar aos locais de cobertura com oito horas de antecedência, não tiveram acesso a banheiros ou bebedouros e uma fotógrafa chegou a temer ser abatida por um sniper. Depois de tanto acusar o PT de querer censurar a imprensa, os jornalistas viram de perto como funciona uma ditadura

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247 – "Foi algo jamais visto depois da redemocratização do país, em que a estreia de um novo governo eleito era sempre uma festa acompanhada de perto, e com quase total liberdade de locomoção, pelos profissionais da imprensa. O sufoco começou dias antes, no credenciamento. Os jornalistas foram informados de que não poderiam ter acesso livre, por exemplo, ao salão nobre do Palácio do Planalto, onde o presidente sobe a rampa, dá posse aos seus ministros e recebe cumprimentos de autoridades internacionais. Na posse de Lula, em 2003, repórteres chegavam a se aglomerar em torno dele e de Fernando Henrique Cardoso, misturando-se entre a equipe recém-empossada e a que deixava o governo", escreveu a jornalista Mônica Bergamo, em um relato sobre a humilhação imposta pelo governo Bolsonaro aos profissionais de imprensa.

Depois de tanto acusar o PT de querer censurar a imprensa, os jornalistas viram de perto como funciona uma ditadura. Uma fotógrafa chegou a temer pela própria vida. "A assessoria alertava: neste local, era preciso evitar movimentos bruscos. Fotógrafos não deveriam erguer suas máquinas. Qualquer movimento suspeito poderia levar um sniper [atirador de elite] a abater o 'alvo'. Uma jornalista voltou apavorada para a redação. Avisou à chefia que preferia não cobrir a posse. Não queria morrer. Foi convencida do contrário", escreveu Mônica.

Leia aqui a íntegra da sua reportagem.

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