Joaquim de Carvalho: Flávio Bolsonaro se afundou um pouco mais na lama
Se a situação de Flávio Bolsonaro já era complicada, depois da entrevista de domingo (20) à noite para a TV Record ela se tornou insustentável, argumenta o jornalista Joaquim de Carvalho: Só pessoas com déficit de inteligência podem acreditar na história que ele contou para justificar depósitos fracionados que totalizaram R$ 96 mil reais em sua conta, no período de um mês, entre junho e julho de 1997, diz
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247, por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo - Se a situação de Flávio Bolsonaro já era complicada, depois da entrevista de domingo (20) à noite para a TV Record ela se tornou insustentável.
Só pessoas com déficit de inteligência podem acreditar na história que ele contou para justificar depósitos fracionados que totalizaram R$ 96 mil reais em sua conta, no período de um mês, entre junho e julho de 1997.
Certos momentos da entrevista foram incompreensíveis, e o repórter, Lúcio Sturm, visivelmente não tinha autonomia para fazer os questionamentos pertinentes.
Carlos Bolsonaro, ao que parece, usou a entrevista como uma tentativa de conter o escândalo. E se o propósito era falar sem ser contestado, estava no lugar certo.
A Record é uma empresa amiga de Jair Bolsonaro, como tem demonstrado desde a campanha eleitoral.
Mais tarde, o senador eleito apareceu na Rede TV, para uma entrevista ao jornalista Boris Casoy, em que também não esclareceu nada.
Mas aí o tom foi outro, provocado pelo entrevistador. Flávio Bolsonaro tentou ir para o ataque, uma tática comum de Jair Bolsonaro. Emparedado, ele ataca, para não ter de dar explicação.
Logo na primeira pergunta, Boris quis saber: "Nesta história toda que está nas primeiras páginas dos jornais e nos noticiários de TV e rádio, o senhor se sente perseguido? O que move as pessoas que estão vazando ou estão levando este noticiário a público?".
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