Twitter avalia se pune Bolsonaro por baixaria escatológica

O Twitter, uma das maiores redes sociais do mundo, já cogita punir Jair Bolsonaro, que ontem divulgou um vídeo obsceno, em que um homem massageia o próprio ânus. Segundo reportagem da agência internacional Reuters, o Twitter informa que "eventuais violações estão sujeitas às medidas cabíveis". O Palácio do Planalto também foi procurado pela Reuters para se manifestar sobre a baixaria do presidente, mas ainda não se posicionouo. Na oposição, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) anunciou que fará uma representação contra Bolsonaro pela publicação do vídeo. "A lei 13.718 tipifica o crime de divulgação, sem o consentimento da vítima, de cena de sexo, nudez ou pornografia", diz ele

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247 – O Twitter, uma das maiores redes sociais do mundo, já cogita punir Jair Bolsonaro, que ontem divulgou um vídeo obsceno, em que um homem massageia o próprio ânus. Segundo reportagem da agência internacional Reuters, o Twitter informa que "eventuais violações estão sujeitas às medidas cabíveis". O Palácio do Planalto também foi procurado pela Reuters para se manifestar sobre a baixaria do presidente, mas ainda não se posicionou. Na oposição, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) usou o Twitter para anunciar que fará uma representação contra Bolsonaro pela publicação do vídeo. "A lei 13.718, recentemente aprovada, tipifica o crime de divulgação, sem o consentimento da vítima, de cena de sexo, nudez ou pornografia", diz ele.

Leia, abaixo, a reportagem da Reuters:

SÃO PAULO (Reuters) - A conta do presidente Jair Bolsonaro no Twitter manteve nesta quarta-feira acesa uma polêmica iniciada na véspera, quando publicou um vídeo controverso acompanhado de críticas ao Carnaval de rua no país.

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No vídeo publicado na noite de terça, um homem aparece em cima de um ponto de ônibus colocando o dedo no próprio ânus e, na sequência, um outro homem urina em sua cabeça. De acordo com a conta do presidente, "é isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro". Não foi possível determinar de imediato onde ou quando o vídeo foi feito.

"Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conclusões", escreveu a conta de Bolsonaro na postagem que acompanha o vídeo.

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Nesta quarta, após forte repercussão nas redes sociais, a conta do presidente brasileiro no Twitter perguntou "O que é golden shower?", em aparente referência ao nome dado à prática de uma pessoa urinar sobre a outra e que foi citada por usuários do site de microblogs em resposta ao vídeo publicado na véspera.

A divulgação do vídeo pelo presidente gerou uma onda de críticas de pessoas que entenderam que ele não agiu de forma apropriada com o cargo que ocupa ao divulgar o vídeo. A hashtag #ImpeachmentBolsonaro liderava os principais assuntos do Twitter no mundo na manhã desta quarta. No ranking brasileiro da rede social, as cinco hashtags mais comentadas faziam referência ao vídeo divulgado por Bolsonaro.

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O Twitter informou apenas que "tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma, e eventuais violações estão sujeitas às medidas cabíveis." A Presidência da República não se manifestou de imediato.

Durante o Carnaval, Bolsonaro foi alvo de críticas e ofensas em blocos de várias cidades do Brasil. O presidente também usou as redes sociais durante o feriado para criticar artistas que ele afirma serem dependentes da Lei Rouanet, prometer uma "Lava Jato da educação" e responder a uma jornalista que o criticou pela publicação do vídeo na terça.

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Bolsonaro tem 3,4 milhões de seguidores no Twitter e o vídeo divulgado por ele teve 2,34 milhões de visualizações.

Também nesta quarta, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) usou o Twitter para anunciar que fará uma representação contra Bolsonaro pela publicação do vídeo.

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"Vamos representar Jair Bolsonaro pelo vídeo que postou. A lei 13.718, recentemente aprovada, tipifica o crime de divulgação, sem o consentimento da vítima, de cena de sexo, nudez ou pornografia", escreveu o parlamentar petista.

 

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