Reinaldo aponta responsabilidade política de Bolsonaro pelos mortes de Suzano

"O que o presidente Jair Bolsonaro tem a ver com a tragédia na escola de Suzano? Tudo!", afirma o jornalista; "É claro que ele não pode ser responsabilizado pelo ato tresloucado de duas pessoas. Não se trata de responsabilização penal, mas de responsabilidade política", completa

Reinaldo aponta responsabilidade política de Bolsonaro pelos mortes de Suzano
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247 - O jornalista Reinaldo Azevedo aponta a responsabilidade política do presidente Jair Bolsonaro, que durante a campanha fazia pose com sinal de armas nas mãos e, já na Presidência, responsável pela flexibilização da posse de armas para a população. "O que o presidente Jair Bolsonaro tem a ver com a tragédia na escola de Suzano? Tudo!", diz Reinaldo, em seu blog. "É claro que ele não pode ser responsabilizado pelo ato tresloucado de duas pessoas. Não se trata de responsabilização penal, mas de responsabilidade política", completa.

Para Reinaldo Azevedo, o discurso de Bolsonaro "está na raiz do problema. Não fosse assim, ele teria se manifestado de pronto. Mas com que cara?". O presidente se posicionou (pelo Twitter) apenas sete horas depois da tragédia. "Sobre um sujeito que urina em outro, proselitismo vulgar; sobre o massacre numa escola, o silêncio. O tuíte do xixi tinha 177 toques sem espaço. A parte da nota planaltina que se refere aos mortos e seus familiares, 170. Desconto, nesse caso, o cabeçalho genérico e a oferta feita a São Paulo, o ente federativo, que não levou tiro", comparou Reinaldo, em referência à postagem do Carnaval.

O colunista lembra ainda as declarações feitas por Bolsonaro a jornalistas, nesta manhã, horas antes da tragédia em Suzano, quando anunciou que pretende apresentar ao Congresso uma proposta de flexibilização do porte de armas. "E aí, sim, mora um grande perigo", avalia. "Suas afirmações infelizes foram feitas pouco antes da tragédia de Suzano, o que demonstra que os fatos começam a perseguir as bobagens de Bolsonaro. Não há nada de místico nisso. É que tragédias, com efeito, acontecem. E elas perseguem com especial afinco aqueles que mais dizem tolices", ressalta.

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