Valor Econômico: com economia em queda, desemprego continuará elevado

Em editorial, o jornal Valor Econômico destaca que os novos indicadores referentes ao mercado de trabalho que serão divulgados pelo IBGE e pelo Caged do Ministério da Economia não devem trazer alento algum para o país, que atualmente possui cerca de 13,1 milhões de desempregados, segundo dados do IBGE; "A expectativa é que os indicadores de emprego referentes a março não mostrem melhoria significativa diante da revisão para baixo realizada nas últimas semanas das perspectivas para a economia neste ano", diz o jornal

Valor Econômico: com economia em queda, desemprego continuará elevado
Valor Econômico: com economia em queda, desemprego continuará elevado (Foto: REUTERS/Nacho Doce)


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247 - Em editorial, o jornal Valor Econômico destaca que os novos indicadores referentes ao mercado de trabalho que serão divulgados pelo IBGE e pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia não devem trazer alento algum para o país, que atualmente possui cerca de 13,1 milhões de desempregados, segundo dados do IBGE. "A expectativa é que os indicadores de emprego referentes a março não mostrem melhoria significativa diante da revisão para baixo realizada nas últimas semanas das perspectivas para a economia neste ano", diz o jornal.

A avaliação é de apesar do país ter acumulado 211,5 mil neste ano, "o salário médio real de admissão segue inferior ao de desligamento, refletindo a deterioração".  "A população ocupada, incluindo empregados, empregadores e autônomos, totalizava 92,1 milhões em fevereiro, 1 milhão a menos da mesma base de comparação. Nada menos do que 13,1 milhões de pessoas estavam desempregadas em fevereiro, 892 mil a mais do que no trimestre móvel anterior, ou 7,3%. Outras 27,9 milhões de pessoas formavam o batalhão de mão de obra subutilizada, que inclui desempregados, subocupados, que estão empregados e gostariam de trabalhar mais, e as pessoas que não buscam emprego, mas estão disponíveis para trabalhar", complementa a análise.

"O grupo dos subtilizados aumentou para 24,6% da força de trabalho, acima dos 23,9% do trimestre anterior. Apenas os desalentados chegavam a 4,9 milhões de pessoas, 150 mil a mais na comparação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o desalento cresceu 6%", destaca o jornal. 

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A avaliação é que "a taxa de desemprego deve continuar em dois dígitos por algum tempo e pequeno progresso deve ocorrer basicamente com a oferta de trabalhos informais, poucos formais, e quase nenhuma recuperação". As previsões para o mercado de trabalho são coerentes com as estimativas para a economia, que esfriaram", diz o editorial.

Leia a íntegra no Valor Econômico

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