Eliana Calmon: advogados não querem que seus clientes denunciem juízes

Ministra aposentada do STJ, Eliana Calmon relata a dificuldade de se investigar juízes no País e acredita que a Lava Jato não chegará ao Judiciário; "Os próprios advogados dos colaboradores não querem que seus clientes falem sobre o juízes", disse ela; o motivo: os juízes "ficam" e "o advogado se inutiliza", porque "o juiz nunca mais perdoa", ressalta; "Existe o espírito de corpo, é muito difícil punir juiz"; assista sua entrevista

Ministra aposentada do STJ, Eliana Calmon relata a dificuldade de se investigar juízes no País e acredita que a Lava Jato não chegará ao Judiciário; "Os próprios advogados dos colaboradores não querem que seus clientes falem sobre o juízes", disse ela; o motivo: os juízes "ficam" e "o advogado se inutiliza", porque "o juiz nunca mais perdoa", ressalta; "Existe o espírito de corpo, é muito difícil punir juiz"; assista sua entrevista
Ministra aposentada do STJ, Eliana Calmon relata a dificuldade de se investigar juízes no País e acredita que a Lava Jato não chegará ao Judiciário; "Os próprios advogados dos colaboradores não querem que seus clientes falem sobre o juízes", disse ela; o motivo: os juízes "ficam" e "o advogado se inutiliza", porque "o juiz nunca mais perdoa", ressalta; "Existe o espírito de corpo, é muito difícil punir juiz"; assista sua entrevista (Foto: Leonardo Lucena)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon relatou, em entrevista publicada no canal Migalhas no Youtube, a dificuldade de se investigar juízes no País. Ela acredita que a Lava Jato não chegará ao Poder Judiciário.

"Os próprios advogados dos colaboradores não querem que seus clientes falem sobre o juízes", disse ela. Porque os juízes "ficam" e "o advogado se inutiliza", porque "o juiz nunca mais perdoa". "Então o advogado não quer que haja denúncia. E sem denúncia fica difícil. É muito difícil punir juiz", afirmou. 

A ministra disse, ainda, que para "fazer investigação financeira de desembargador", quando ela estava na corregedoria, quase foi "crucificada". 

continua após o anúncio

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247