Contra prisões políticas, Pimentel lança memorial dos Direitos Humanos

Ato simbólico de protesto contra prisões, injustiças e perseguições – como vem enfrentando o ex-presidente Lula, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, lança o Memorial dos Direitos Humanos Casa da Liberdade, que vai funcionar em BH; projeto do memorial irá transformar o prédio do Dops em espaço de preservação e divulgação da memória das práticas antidemocráticas, abusos e violações dos direitos humanos no país

26-09-2016 Governador Fernando Pimentel entrega viaturas da POlicia Civil. Palácio Tiradentes. Foto: Veronica Manevy/Imprensa MG
26-09-2016 Governador Fernando Pimentel entrega viaturas da POlicia Civil. Palácio Tiradentes. Foto: Veronica Manevy/Imprensa MG (Foto: Voney Malta)


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Minas 247 – Em um ato simbólico de protesto contra a prisão injusta do presidente Lula, que marca a volta das prisões políticas no Brasil, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel lança nesta segunda feira (9) o Memorial dos Direitos Humanos Casa da Liberdade.

O Memorial lembra e preserva para a história a luta dos brasileiros, que lutaram contra a ditadura, sendo que muitos foram presos, torturados e mortos. O evento foi realziado no Palácio da Liberdade, com a presença de pessoas que sofreram a perseguição da ditadura, alguns foram presos e duramente torturados. 

O projeto do memorial irá transformar o prédio do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), localizado na Avenida Afonso Pena, 2.351, bairro Funcionários, em um espaço de preservação e divulgação da memória das práticas antidemocráticas, abusos e violações dos direitos humanos no país, especialmente durante o período do regime militar.

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O memorial, que será aberto à visitação pública, irá oferecer à sociedade um equipamento coletivo com espaços museográficos, centro de pesquisa sobre a história política do país – com rico acervo documental produzido pelas agências de repressão - espaços para reuniões de grupos, associações e coletivos para a realização de eventos culturais, seminários, debates e apresentações artísticas.

A escolha do prédio do antigo Dops para abrigar o memorial tem uma grande representação simbólica. Durante o regime militar, o local foi ícone da ação violenta, irracional e desproporcional do Estado, tendo sido palco de práticas de repressão e tortura a perseguidos pela ditadura. A implantação do memorial ainda tem como objetivo conscientizar os cidadãos sobre os acontecimentos do passado para evitar que eles caiam no esquecimento e se repitam no futuro.

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Tombado pelos patrimônios municipal e estadual (foi tombado pelo Iepha-MG em dezembro de 2015), todas as propostas de intervenção física no edifício serão desenvolvidas segundo as diretrizes estabelecidas pelos órgãos municipal e estadual de proteção ao patrimônio.  Do mesmo modo, a definição dos temas e modos de abordar os diferentes assuntos será desenvolvida a partir de um minucioso levantamento histórico, baseado em pesquisas documentais, em depoimentos das vítimas e em debates com representantes de políticas de reparação simbólica.

O local passará por reforma emergencial, sob a responsabilidade do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e ficará administrativamente submetido à Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (SEDPAC).

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