Pimentel apoia Mantega: Economist não nomeia
Ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel critica a revista britânica, que sugeriu a demissão de Guido Mantega do Ministério da Fazenda: “No dia em que a Economist nomear ministro no Brasil, deixaremos de ser uma república federativa”
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Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta sexta-feira 7 que o Brasil está na direção certa e registra forte crescimento, comprovado pelos indicadores de investimento no país.
Ele rebateu as críticas feitas pela revista britânica The Economist que sugeriu a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, devido ao fraco desempenho do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“No dia em que a Economist nomear ministro no Brasil, deixaremos de ser uma república federativa”, afirmou Pimentel. Ele acrescentou ainda que, em 2013, o crescimento do PIB brasileiro estará “certamente acima da média mundial”.
Em relação ao câmbio, embora o regime adotado pelo Brasil seja flutuante, Pimentel disse que “o governo vai atuar para garantir a competitividade brasileira."
As declarações foram feitas durante o 1º Fórum Empresarial, evento simultâneo à Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que começa nesta sexta 7. O ministro da Fazenda evitou comentar o artigo da The Economist.
O fórum reúne empresários sul-americanos que vão levantar sugestões dos diversos setores da economia para incentivar o comércio e o desenvolvimento da região. A principal demanda é implementar ações que facilitem o comércio no bloco.
O Mercosul é formado pelo Brasil, pela Argentina, pelo Uruguai, pela Venezuela e pelo Paraguai - que está suspenso do bloco até abril de 2013. O Chile, o Equador, a Colômbia, o Peru e a Bolívia estão no grupo como países associados. Há, ainda, os membros observadores: o México e a Nova Zelândia.
Com a Venezuela, o Mercosul reúne 270 milhões de habitantes, o equivalente a 70% da população da América do Sul, cujo Produto Interno Bruto (PIB) chega a US$ 3,3 trilhões, aproximadamente 83,2% do PIB sul-americano, em um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados ou 72% da região.
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