Aécio: "PSDB só terá chances com unidade"

Depois de apontar os "13 fracassos" do PT, senador ainda adota a cautela mineira e não se coloca como candidato, abrindo espaço para nomes como Geraldo Alckmin e José Serra; tucano diz não temer as candidaturas de Marina Silva e Eduardo Campos, afirmando que elas são "extremamente positivas", e garante que destacará o legado de FH em seus discursos

Aécio: "PSDB só terá chances com unidade"
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Minas 247 – Apesar de já ter assumido um discurso de candidato à presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fala em "unidade" no partido e ainda abre espaço para tucanos como José Serra e Geraldo Alckmin, sem se colocar como candidato. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Aécio diz que o partido deve oficializar uma candidatura no início de 2014 e garante que está muito tranquilo.

O senador diz que não há medo dos tucanos em relação às prováveis candidaturas da ex-ministra Marina Silva e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. "Acho extremamente positivo que essas candidaturas possam vir", avalia. Sobre o discurso a ser adotado pelos tucanos, ele reforça a "herança bendita" deixada por Fernando Henrique Cardoso e lamenta que o PSDB tenha "errado gravemente" em não valorizar o legado nos últimos anos. "Temos de refrescar a memória dos brasileiros", diz.

Leia abaixo os principais trechos:

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Lançamento da candidatura

O mais importante agora para oposição é garantir efetivamente sua unidade, construir a nova agenda para o Brasil. O PSDB deve oficializar uma candidatura para obter apoios, no início de 2014.

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Sobre Eduardo Campos e Marina Silva

Acho extremamente positivo que essas candidaturas possam vir. Elas têm gerado preocupação no campo do governo. Porque, na verdade, são costelas de um projeto inicial do governo do PT. (...) Do ponto de vista do PSDB e do meu pessoal, são todos muito bem vindos. Se alguma preocupação existe, pode ter certeza de que não é no nosso campo.

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Eventual aliança com o PSB em 2014

O PSB e o PSDB têm proximidades grandes em vários Estados. A começar por Minas. Mas tenho de reconhecer, e respeito, que hoje a aliança do PSB no plano nacional é com o PT. Agora, o PSB vai ter que decidir se é governo ou não.

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Resgatar herança de FH

Nós erramos gravemente ao não valorizarmos o nosso legado nos últimos anos. (...) Temos de refrescar a memória dos brasileiros que, se nós temos o Brasil de hoje, nós tivemos o governo do presidente Fernando Henrique com o controle da inflação, a modernização da economia, as privatizações, a Lei de Responsabilidade Fiscal. Todas essas, por mais que a presidente Dilma não reconheça, são heranças benditas. (...) O PT comemorou seus 10 anos de governo com olho no retrovisor, talvez preocupado em o PSDB poder chegar muito perto e acabar atropelando.

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Disputa interna

O PSDB sabe que o instrumento que ele tem para eventualmente disputar com chances é a sua unidade. E ela vai acontecer. Seja em torno do meu nome, seja em torno do nome do Serra, do Geraldo Alckmin. Não estamos colocando nomes neste momento. Nós temos um objetivo maior: apresentar ao Brasil uma alternativa de projeto.

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