'Acordo sobre programa nuclear iraniano torna Oriente Médio mais seguro'

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou, no Cairo, que o acordo sobre o programa nuclear iraniano torna a região do Oriente Médio mais segura; "Não pode existir absolutamente nenhuma dúvida de que, se o plano de Viena [acordado entre Teerã e as principais potências internacionais em meados de julho] for totalmente aplicado, o Egito e todos os países da região estarão mais seguros do que já foram", disse ele, em entrevista coletiva ao lado do ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shukri.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou, no Cairo, que o acordo sobre o programa nuclear iraniano torna a região do Oriente Médio mais segura; "Não pode existir absolutamente nenhuma dúvida de que, se o plano de Viena [acordado entre Teerã e as principais potências internacionais em meados de julho] for totalmente aplicado, o Egito e todos os países da região estarão mais seguros do que já foram", disse ele, em entrevista coletiva ao lado do ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shukri.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou, no Cairo, que o acordo sobre o programa nuclear iraniano torna a região do Oriente Médio mais segura; "Não pode existir absolutamente nenhuma dúvida de que, se o plano de Viena [acordado entre Teerã e as principais potências internacionais em meados de julho] for totalmente aplicado, o Egito e todos os países da região estarão mais seguros do que já foram", disse ele, em entrevista coletiva ao lado do ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shukri. (Foto: Leonardo Lucena)


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Da Agência Lusa

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou neste domingo (2), no Cairo, que o acordo sobre o programa nuclear iraniano torna a região do Oriente Médio mais segura.

"Não pode existir absolutamente nenhuma dúvida de que, se o plano de Viena [acordado entre Teerã e as principais potências internacionais em meados de julho] for totalmente aplicado, o Egito e todos os países da região estarão mais seguros do que já foram", disse ele, em entrevista coletiva ao lado do ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shukri.

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John Kerry encontrou-se hoje de manhã Shukri, reunindo-se mais tarde com o presidente egípcio, Abdel Fattah Al Sissi, antes de partir para Doha, no Qatar, para encontros com os chefes da diplomacia dos países do Golfo.

"Os Estados Unidos e o Egito reconhecem que o Irã está envolvido em atividades desestabilizadoras na região e é por isso que é tão importante assegurar que o programa nuclear iraniano continua inteiramente pacífico", acrescentou Kerry.

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O Egito e outros países da região, incluindo a Arábia Saudita, suspeitam das intenções iranianas, afirmando que o regime de Teerã interfere nos assuntos internos dos países da região e quer expandir a influência no Oriente Médio.

Amanhã  (3), em Doha, John Kerry terá encontro com os seus colegas das seis monarquias sunitas do Golfo, em uma tentativa de dissipar as preocupações desses países sobre o acordo nuclear.

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Esta viagem internacional do secretário de Estado termina em 8 de agosto e inclui também uma passagem pelo Sudeste Asiático. Kerry não vai passar por Israel – um aliado tradicional dos Estados Unidos que contesta fortemente o compromisso alcançado com o regime de Teerã.

Após 21 meses de negociações, o Grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas – Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China – e a Alemanha) e o Irã alcançaram em 14 de julho, na capital austríaca, um acordo para acabar com 13 anos de tensões relacionadas ao dossiê nuclear iraniano.

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O acordo impõe limites estritos às atividades nucleares do Irã durante pelo menos uma década e apela para o controle rigoroso das Nações Unidas. As potências mundiais esperam que o acordo torne praticamente impossível a possibilidade de Teerã criar uma bomba atômica.

Em troca, serão retiradas as sanções internacionais que prejudicaram a economia iraniana. Além disso, serão desbloqueados bilhões de dólares em ativos que estavam congelados.

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