Papa diz precisar de condições claras para mediar conflito na Venezuela
Papa Francisco disse que o Vaticano poderá intervir para conter a crise na Venezuela desde que sejam definidas "condições claras" para isto; "Tem que ser com condições, condições muito claras", afirmou; Vaticano pontuou que não se posiciona como mediador do conflito entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição, mas se coloca como "patrocinadora" do diálogo; Francisco disse, ainda, que um dos entraves para a pacificação do país é a divisão da oposição; "Parte da oposição não quer isso", afirmou; "É curioso, a oposição está dividida e os conflitos aumentam cada vez mais", completou
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O papa Francisco disse que o Vaticano poderá intervir para conter a crise na Venezuela desde que sejam definidas "condições claras" para isto. "Tem que ser com condições, condições muito claras", disse Francisco. Ele relembrou que a Santa Sé já tentou atuar em outras ocasiões para tentar pacificar o país.
"Houve intervenção da Santa Sé sob um pedido forte de quatro presidentes que trabalhavam como patrocinadores. E não deu em nada. Ficou do jeito que estava. Não deu em nada porque as propostas não eram aceitas ou se diluíam", disse em referência aos pedidos feitos pelos ex-presidentes da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero, da República Dominicana Leonel Fernández, do Panamá Martín Torrijos e da Colômbia Ernesto Samper em 2016.
O Vaticano não se posiciona como mediador do conflito entre o governo do presidente Nicolás Maduro e a oposição, mas se coloca como "patrocinadora" do diálogo.
Francisco disse, ainda, que um dos entraves para a pacificação do país é a divisão da oposição. "Parte da oposição não quer isso", afirmou. "É curioso, a oposição está dividida e os conflitos aumentam cada vez mais", completou.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247