Dilma: irresponsáveis vão acabar com 140 anos de paz na América Latina

“Eu acredito que a visão que se divulga no Ocidente a respeito da Venezuela é irresponsável. Acho um absurdo o tratamento da imprensa internacional à Venezuela. Vão criar, aqui na América Latina, depois de 140 anos de paz, um grande conflito armado, assim como fizeram no Iraque e no Afeganistão”, disse a presidente deposta Dilma Rousseff, em sua entrevista à BBC; dias atrás, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou intervir militarmente para derrubar o governo de Nicolás Maduro; Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo do mundo, tenta resistir; no Brasil, que tem o pré-sal, golpe parlamentar subordinou o País aos interesses norte-americanos

“Eu acredito que a visão que se divulga no Ocidente a respeito da Venezuela é irresponsável. Acho um absurdo o tratamento da imprensa internacional à Venezuela. Vão criar, aqui na América Latina, depois de 140 anos de paz, um grande conflito armado, assim como fizeram no Iraque e no Afeganistão”, disse a presidente deposta Dilma Rousseff, em sua entrevista à BBC; dias atrás, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou intervir militarmente para derrubar o governo de Nicolás Maduro; Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo do mundo, tenta resistir; no Brasil, que tem o pré-sal, golpe parlamentar subordinou o País aos interesses norte-americanos
“Eu acredito que a visão que se divulga no Ocidente a respeito da Venezuela é irresponsável. Acho um absurdo o tratamento da imprensa internacional à Venezuela. Vão criar, aqui na América Latina, depois de 140 anos de paz, um grande conflito armado, assim como fizeram no Iraque e no Afeganistão”, disse a presidente deposta Dilma Rousseff, em sua entrevista à BBC; dias atrás, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou intervir militarmente para derrubar o governo de Nicolás Maduro; Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo do mundo, tenta resistir; no Brasil, que tem o pré-sal, golpe parlamentar subordinou o País aos interesses norte-americanos (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – A presidente legítima Dilma Rousseff, deposta pelo golpe de 2016, vê o risco de que um ciclo de 140 anos de paz na América Latina chegue ao fim.

“Eu acredito que a visão que se divulga no Ocidente a respeito da Venezuela é irresponsável. Acho um absurdo o tratamento da imprensa internacional à Venezuela. Vão criar, aqui na América Latina, depois de 140 anos de paz, um grande conflito armado, assim como fizeram no Iraque e no Afeganistão”, disse ela, em sua entrevista à BBC.

Dias atrás, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou intervir militarmente para derrubar o governo de Nicolás Maduro.

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A Venezuela, que tem as maiores reservas de petróleo do mundo, tenta resistir.

No Brasil, que tem o pré-sal, golpe parlamentar subordinou o País aos interesses norte-americanos.

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Leia, abaixo, reportagem do Opera Mundi:

Visão do Ocidente sobre Venezuela é 'irresponsável', diz Dilma Rousseff

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A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (11/08), em entrevista à emissora britânica BBC, que considera “irresponsável” a visão do Ocidente sobre a Venezuela e apontou como “absurdo” o tratamento da imprensa internacional ao país.

“Eu acredito que a visão que se divulga no Ocidente a respeito da Venezuela é irresponsável. Acho um absurdo o tratamento da imprensa internacional à Venezuela. Vão criar, aqui na América Latina, depois de 140 anos de paz, um grande conflito armado, assim como fizeram no Iraque e no Afeganistão”, disse.

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Dilma foi questionada sobre se acreditava que Maduro era responsável pela situação na Venezuela. Não vou culpar apenas o Maduro. Existe um conflito. É que nem o que fizeram com o Saddam Hussein. O criminoso era o Saddam Hussein. Mataram-no da forma mais bestial possível. Quando fizeram isso, destamparam a caixa de pandora e saíram todos os monstros possíveis”, afirmou.

A ex-presidente brasileira defendeu a negociação para o conflito da Venezuela. “Eu não acho que a questão é ficar falando mal do Maduro. Na Venezuela estão lidando com forças sociais reais. Se querem guerra civil, terão. Com ou sem Maduro. Há um conflito lá. Não posso ser irresponsável e ser a favor de que o conflito seja resolvido intensificando a contradição. Ou tenta-se construir uma solução pacífica ou vai ter guerra civil. Os dois lados estão armados.”

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A Venezuela atravessa um período de aguda crise política, que culminou com a eleição da Assembleia Constituinte, convocada por Maduro sob protestos da oposição e de parte da comunidade internacional.  Após a realização da votação, os EUA impuseram sanções a funcionários do governo venezuelano, incluindo o presidente.

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