Rússia encontra materiais tóxicos alemães e explosivos britânicos na Síria

Porta-voz da chancelaria russa denunciou também a existência de um vídeo produzido pelo grupo Capacetes Brancos simulando atendimento a vítimas do suposto ataque químico em Duma 

Porta-voz da chancelaria russa denunciou também a existência de um vídeo produzido pelo grupo Capacetes Brancos simulando atendimento a vítimas do suposto ataque químico em Duma 
Porta-voz da chancelaria russa denunciou também a existência de um vídeo produzido pelo grupo Capacetes Brancos simulando atendimento a vítimas do suposto ataque químico em Duma  (Foto: Reinaldo)


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247, com Prensa Latina  - A Rússia informou nesta sexta-feira (20) que encontrou recipientes de cloro fabricados na Alemanha e explosivos fabricados em um laboratório da cidade inglesa de Salisbury, depois da libertação da cidade síria de Duma.

A informação foi dada pela porta-voz da chancelaria russa, Maria Zajarova.

Em 4 de março passado, em Salisbury, apareceram inconscientes o antigo duplo agente russo, Serguéi Skripal, e sua filha Júlia, os quais, segundo denúncias de Londres, foram alvo de um ataque químico por parte da Rússia.

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A porta-voz disse também que o suposto caso de ataque com armas químicas contra a população em Duma, na região de Ghouta Oriental é apenas uma grosseira simulação, empregada para justificar um ataque com mais de 100 mísseis contra um governo soberano como é o da Síria, declarou.

A única "prova" das potências ocidentais, como os Estados Unidos, a França e o Reino Unido para agredir a Síria foi um vídeo difundido nas redes sociais pelo grupo Capacetes Brancos, no qual aparecem sírios que supostamente foram vítimas do uso de substâncias tóxicas.

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O correspondente do canal Rússia 1 na Síria, Evgueni Paduvni, encontrou uma das crianças que aparecem no vídeo produzido por Capacetes Brancos.

O menor Hassan Diab narra como lhe prometeram guloseimas e outros presentes em troca de ser preparado para aparecer diante das câmeras como se estivesse com problemas respiratórios, decorrentes dos efeitos de uma arma química.

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Estávamos em um porão, lembra o menino sírio. Minha mãe me disse que não tinha comida em casa e que eu só comeria no dia seguinte. Escutamos uns gritos na rua pedindo para irmos ao hospital, disse.

Logo que chegamos, notei que misturavam alguma coisa na água e me deitaram na cama junto a outras pessoas, diz a porta-voz da chancelaria russa citando a narrativa do garoto.

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O pai do menino informou que soube em seu local de trabalho que seu filho estava no hospital e ao chegar lá encontrou toda a família.

Ele conta que os elementos armados deram alimentos como prêmio pela participação na filmagem e devolveram todos a suas casas, assegurando que seu filho não teve os supostos problemas respiratórios, diz Zajarova.

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Todas essas informações foram enviadas à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), cujos inspetores já estão trabalhando em Duma. Contudo, qualquer que seja o veredito desse organismo, o Ocidente já decidiu quem é o culpado, que já foi objeto de punição, afirmou a porta-voz russa.

No último sábado (14), sem mandato do Conselho de Segurança da ONU, e sem esperar a inspeção da OPAQ ou mostrar provas concretas, forças estadunidenses, francesas e britânicas atacaram bases aéreas, postos de comando e instalações científicas sírias.

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