Presidente do Chile pergunta a Cármen Lúcia a quem se recorre quando STF falha

Ao ser recebido nesta sexta-feira 27 pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, indagou, em tom descontraído, e provocando uma saia justa, a quem se poderia recorrer quando a Corte falha em suas decisões; ele mesmo respondeu, apontando para cima, em referência a Deus: "À instância suprema"

Ao ser recebido nesta sexta-feira 27 pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, indagou, em tom descontraído, e provocando uma saia justa, a quem se poderia recorrer quando a Corte falha em suas decisões; ele mesmo respondeu, apontando para cima, em referência a Deus: "À instância suprema"
Ao ser recebido nesta sexta-feira 27 pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, indagou, em tom descontraído, e provocando uma saia justa, a quem se poderia recorrer quando a Corte falha em suas decisões; ele mesmo respondeu, apontando para cima, em referência a Deus: "À instância suprema" (Foto: Gisele Federicce)


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Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil - Ao ser recebido nesta sexta-feira 27 pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, indagou, em tom descontraído, a quem se poderia recorrer quando a Corte falha em suas decisões.

A pergunta causou breve desconforto entre os ministros do Supremo presentes ao encontro – além de Cármen, os ministros Dias Toffoli e Edson Fachin –, mas foi logo respondida pelo próprio Piñera: "À instância suprema", disse, apontando para cima, em referência a Deus.

Em seguida, Fachin observou que, no Brasil, em última instância, acredita-se que cabe à sociedade fazer o escrutínio das decisões do Supremo, ao que Piñera novamente indagou: "Mas pode a sociedade revogar decisões da Corte?", rindo em seguida. A pergunta ficou no ar, sem resposta.

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Piñera demonstrou grande interesse sobre o funcionamento da Justiça brasileira e em especial do STF. Logo ao chegar, ele disse que alguns julgamentos recentes do Supremo brasileiro chegaram a ser transmitidos ao vivo pela TV chilena.

Após receber explicações de Cármen, que ressaltou o grande número de processos a cargo do Supremo, o presidente chileno despediu-se, após cerca de 25 minutos de visita. "Com 75 mil processos ao ano, sinto-me mal em tomar seu tempo", disse Piñera, antes de pedir licença.

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