Ativistas brasileiros e sindicatos norte-americanos protestam contra prêmio a Moro

Sindicatos americanos se unirão ao Comitê Defend Democracy in Brazil em Nova York hoje para protestar contra a homenagem que receberá o juiz Sérgio Moro, que investigou, processou, condenou e sentenciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o protesto será realizado às 17h (18h de Brasília), em frente ao Museu Americano de História Natural, em Manhattan, onde ocorrerá o evento da Câmara de Comércio Brasileira-Americana, com ingressos de até US$ 26 mil dólares

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro participa do simpósio Lava Jato e Mãos Limpas, realizado no auditório do Ministério Público Federal (Rovena Rosa/Agência Brasil)
São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro participa do simpósio Lava Jato e Mãos Limpas, realizado no auditório do Ministério Público Federal (Rovena Rosa/Agência Brasil) (Foto: Gustavo Conde)


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247 - Sindicatos americanos se unirão ao Comitê Defend Democracy in Brazil em Manhattan hoje para protestar contra a comemoração do juiz que investigou, processou, condenou e sentenciou o popular presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula. 

Lula está apelando a condenação e sentença de 12 anos de prisão. Apesar de sua prisão, ele está buscando candidatar-se a presidência como líder do Partido dos Trabalhadores, onde ele é o primeiro colocado. Durante os dois mandatos do presidente Lula, a economia do Brasil disparou, tirando 40 milhões da pobreza, concentrando-se nas necessidades dos pobres e dos trabalhadores. 

"A situação no Brasil agora reflete o que pode acontecer quando você tem pessoas em posições de poder com a intenção de oprimir qualquer movimento para melhorar a vida dos trabalhadores", disse o vice-presidente da USW International, Fred Redmond.

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 A AFL-CIO (Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais), o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (USW), o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automobilística, Aeroespacial e Agrícola dos Estados Unidos (UAW), o Sindicato dos Trabalhadores de Alimentos e sua Comercialização (UFCW), o Sindicato do Varejo, Atacado e Lojas de Departamentos (RWSDU) e o Comitê Defend Democracy in Brazil se manifestarão contra a Câmara de Comércio Brasileiro-Americana, que nomeou o juiz Sérgio Moro como um dos dois “Homens do Ano” (ao lado do ex-prefeito de NY, Michael Bloomberg) e o celebrando em um evento no Museu Americano de História Natural, em Nova York. 

Como Presidente, Lula apoiou fortemente os direitos dos trabalhadores, assim como sua sucessora, Dilma Rousseff, também membro do Partido dos Trabalhadores. No início de sua carreira, Lula era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Brasil da região do ABC e tem o apoio da equivalente à AFL-CIO no Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

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Dilma foi impugnada com acusações questionáveis ​​em 2016, e o vice-presidente Michel Temer, um membro da elite brasileira e uma figura profundamente impopular, assumiu em um golpe legislativo. Depois disso, o juiz Moro investigou, processou, julgou, condenou e sentenciou Lula por acusações sem mérito envolvendo propinas não comprovadas.

"Moro estava buscando uma mudança de regime no Brasil, não justiça", disse Redmond. A longa sentença que Moro impôs a Lula foi uma tentativa politicamente motivada de desqualificá-lo como candidato a presidente nas eleições de outono. Temer, cujo apoio é de apenas um dígito, reviu as leis trabalhistas para enfraquecer os sindicatos e passou grande parte do ano passado defendendo as acusações criminais de corrupção e obstrução da justiça. 

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Os partidários de Lula querem que sua condenação seja revogada e centenas estabeleceram um acampamento permanente fora da prisão da Polícia Federal em Curitiba, Paraná, desde que o popular ex-presidente foi colocado em confinamento solitário no dia 7 de abril. 

O protesto de Nova York será realizado no dia 15 de maio, das 17h00 às 20h00, na frente do Museu Americano de História Natural, na rua 77 com a Central Park West, em Manhattan, onde ocorrerá o evento da Câmara de Comércio Brasileira-Americana, com ingressos que chegam a custar 26 mil dólares por pessoa.

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