Conselho Mundial da Paz repudia ameaça militar à Venezuela
Em nota assinada por sua presidenta, Socorro Gomes, o Conselho Mundial da Paz denuncia as ameaças feitas à Venezuela, a partir das declarações reiteradas do secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, que insiste na tese de que não se deve descartar a "opção militar" contra o governo do presidente Nicolás Maduro
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247, com Cebrapaz - Em nota assinada por sua presidenta, Socorro Gomes, o Conselho Mundial da Paz denuncia as ameaças feitas à Venezuela, a partir das declarações reiteradas do secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, que insiste na tese de que não se deve descartar a "opção militar" contra o governo do presidente Nicolás Maduro.
Assinalando que o presidente dos Estados Unidos, Dinald Trump, já fez declarações com o mesmo sentido, a nota afirma: "O Conselho Mundial da Paz e diversas forças democráticas em todo o mundo já repudiaram anteriormente as ameaças de Trump e manifestaram repetidamente sua oposição resoluta ao assédio coordenado entre vários governos da região servis ao imperialismo estadunidense contra a Venezuela, criando o ambiente de guerra entre países irmãos".
A nota chama a atenção para o fato de que as declarações de Almagro foram feitas na Colômbia, o que revela que este país, governado pela direita compartilha a mesma posição.
De acordo com a nota, "o governo colombiano tem servido fielmente aos EUA, intensificando seu antagonismo contra o governo venezuelano, ademais de outros governos servis ao imperialismo estadunidense, que têm se unido para atacar a Venezuela bolivariana por todos os meios. Tais meios incluem as guerras midiática e financeira, a tentativa de isolamento, a difamação, a desestabilização e o fomento das crises internas para inflamar uma animosidade e provocar a derrubada do governo".
O Conselho Mundial da Paz afirma que as alegações de Almagro de que a "opção militar" contra a Venezuela teria a finalidade de combater "violações de direitos humanos", "não passam de pretextos para o império em suas invasões devastadoras ou promoção de golpes para a instauração de ditaduras ou regimes subservientes".
A nota finaliza reiterando a solidariedade do Conselho Mundial da Paz à Venezuela e opondo-se à tentativa de promover a guerra na América Latina.
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