Centro-esquerda europeia diz que Bolsonaro é risco à democracia no Brasil

Deputados ligados à esquerda centro-esquerda e aos partidos verdes da Europa realizaram na sede do parlamento Europeu, em Bruxelas, um debate sobre as eleições no Brasil com foco nas propostas do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL); para os parlamentares, caso Bolsonaro vença o segundo turno das eleições 2018, existe um "risco à democracia" no Brasil; "Não apenas a democracia brasileira, mas também seus grupos minoritários e indígenas, estão em risco", ressaltaram os deputados

Centro-esquerda europeia diz que Bolsonaro é risco à democracia no Brasil
Centro-esquerda europeia diz que Bolsonaro é risco à democracia no Brasil (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)


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247 - Deputados ligados à esquerda centro-esquerda e aos partidos verdes da Europa realizaram nesta segunda-feira (15), em Bruxelas, na sede do parlamento Europeu, um debate sobre as eleições no Brasil com foco nas propostas do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL). Para os parlamentares, caso Bolsonaro vença o segundo turno das eleições 2018, existe um "risco à democracia" no Brasil.

Para o grupo, que tem entre seus membros nomes como os deputados portugueses Francisco Assis e Marisa Matias, os italianos Roberto Gualtieri e Ignazio Corrao, os espanhóis Xabier Benito Ziluaga, Ramon Tremosa i Balcells e Ana Miranda, além da britânica Julie Ward, "o evento tem um único objetivo: manifestar publicamente a firme oposição ao candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, cuja trajetória política e declarações públicas claramente se contrapõem aos princípios básicos do Estado de Direito".

"Não apenas a democracia brasileira, mas também seus grupos minoritários e indígenas, estão em risco", ressaltaram "Em questão de dias, o segundo turno das eleições presidenciais irá acontecer no Brasil, para qual um dos candidatos, Jair Bolsonaro, promove o enaltecimento da tortura e ditadura, além da discriminação das mulheres e do desdém pelos pobres, representando assim uma cultura do ódio", afirmaram os parlamentares que também conclamaram que integrantes de outros partidos se manifestem sobre o assunto.

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