Brics estão de cabelo em pé com Bolsonaro

A imprensa de todos os países que compõem os Brics está horrorizada com a eleição de Bolsonaro, a multiplicidade de declarações agressivas que ele perpetrou contra países do bloco, como a China, e sua intenção de alinhar o Brasil aos Estados Unidos de Trump, isolando-se da comunidade internacional; até o presidente das Filipinas, o sanguinário Rodrigo Duterte, quer distância do brasileiro; o caso dos Brics é grave porque o Brasil está escalado para assumir a presidência do bloco em 2019.

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247 - A imprensa de todos os países que compõem o bloco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está horrorizada com a eleição de Jair Bolsonaro, a multiplicidade de declarações agressivas que ele perpetrou contra países do bloco, como a China, e sua intenção de alinhar o Brasil aos Estados Unidos de Trump, isolando-se da comunidade internacional. Até o presidente das Filipinas, o sanguinário Rodrigo Duterte, rejeitado em quase todo o planeta, quer distância do brasileiro. O caso dos Brics é grave porque o Brasil está escalado para assumir a presidência do bloco em 2019.

O jornalista Nelson de Sá apresentou um bom resumo da reação da imprensa dos Brics a Bolsonaro em sua coluna na Folha de S.Paulo:

"Análises agressivas surgiram em sul-africanos e russos, chamando-o de 'candidato da Manchúria, um político usado como boneco por outra potência', os EUA, e até de 'cavalo de Troia nos Brics'. A agência Tass ouviu especialistas brasileiros para arriscar que 'Brasil vai reduzir sua participação nos Brics'.

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Já indianos e chineses não parecem saber bem o que esperar. O Hindu, em perfil, listou a sua coleção de ofensas, acrescentando, no final: 'Mas agora ele é governo'.

Outros jornais chineses foram mais ameaçadores, mas o estatal China Daily, voltado a leitores no Ocidente, ouviu dois especialistas em América Latina, da Academia de Ciências Sociais e da Universidade de Nanquim, para concluir que o 'futuro econômico do Brasil ainda não está claro', sobretudo quanto aos Brics".

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Nem mesmo o sanguinário presidente filipino, Rodrigo Duterte, rejeitado em quase todo o planeta, quer se comparado a Bolsonaro. "Seu porta-voz, Salvador Panelo, deu coletiva que resultou em títulos como 'Não há comparação entre Duterte e o presidente eleito do Brasil', do  Inquirer. Aquela que vem sendo feita por 'comentaristas internacionais é inteiramente especulação'” -informou Sá.

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