Médicos cubanos acusam Bolsonaro de ser 'lacaio' dos Estados Unidos

Após o presidente eleito Jair Bolsonaro encerrar o fim da parceria entre Brasil e Cuba, esvaziando o programa "Mais Médicos", de suas declarações sobre a qualificação dos profissionais e de estabelecer exigências para que eles continuassem atuando no Brasil, os primeiros 196 médicos, de um total de 8,5 mil que atuavam no âmbito do programa, já retornaram ao seu país; ali, os profissionais denunciaram o alinhamento brasileiro à política externa norte-americana e afirmaram que o novo governo do Brasil virou "lacaio dos EUA" e que Bolsonaro "não se interessa pela saúde do povo brasileiro"

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247- Após o presidente eleito Jair Bolsonaro encerrar o fim da parceria entre Brasil e Cuba, esvaziando o programa "Mais Médicos", de suas declarações sobre a qualificação dos profissionais e de estabelecer exigências para que eles continuassem atuando no Brasil, os primeiros 196 médicos, de um total de 8,5 mil que atuavam no âmbito do programa do Governo Federal, já retornaram ao seu país. Em entrevista à TV local,  os profissionais denunciaram o alinhamento do governo Bolsonaro à política externa norte-americana, que vê Cuba como um país comunista e ditatorial que deve ser combatido, e afirmaram que o novo governo do Brasil virou "lacaio dos EUA". 

Para o médico José Angel Véliz o desejo dos profissionais cubanos era o de continuar atuando no atendimento à saúde da população brasileira por meio do Mais Médicos, mas graças "as declarações servis deste lacaio do império, que não possui preparo algum para conduzir o País, e que também não se interessa pela saúde do povo brasileiro, levou a decisão de nosso governo a deixarmos o programa". 

A vice-ministra da Saúde de Cuba, Regla Angulo Pardo, destacou que os médicos cubanos foram treinados em diversos aspectos, desde o idioma às condições gerais de saúde da população, para poderem atuarem no Brasil. Ela também ressaltou a forma como o trabalho dos profissionais formados na ilha foi recebidos pelos brasileiros. "Não continuamos no programa Mais Médicos, mas reconhecemos a maneira como o povo brasileiro sempre tratou nossos profissionais, especialmente dos mais humildes que sabem do profissionalismo de nossos médicos", afirmou. 

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