EUA consideram colocar Venezuela em lista de patrocinadores de terrorismo

Os Estados Unidos estão considerando adicionar a Venezuela à sua lista de governos que patrocinam o terrorismo, mas nenhuma decisão final foi tomada, disse uma fonte familiarizada com as deliberações na segunda-feira

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Matt Spetalnick (Reuters) - Os Estados Unidos estão considerando adicionar a Venezuela à sua lista de governos que patrocinam o terrorismo, mas nenhuma decisão final foi tomada, disse uma fonte familiarizada com as deliberações na segunda-feira.

Adicionar a Venezuela à lista poderia limitar a assistência econômica dos EUA e impor restrições financeiras a um país que já sofre de hiperinflação, migração em massa e escassez de alimentos e remédios.

As discussões sobre o assunto avançaram nos últimos dias com forte lobby do senador republicano Marco Rubio, que há muito pressiona o governo a tomar uma posição mais dura contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, disse a fonte.

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Um prazo para a decisão de adicionar a Venezuela à lista de terroristas ainda não havia sido determinado, disse a fonte.

Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse que seria um desafio para o governo Trump fornecer provas concretas ligando o governo de Maduro ao terrorismo se ele decidir colocar a Venezuela na lista.

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Os quatro países atualmente na lista - Coreia do Norte, Irã, Sudão e Síria - foram considerados como “tendo dado suporte repetidamente a atos de terrorismo internacional”.

Rubio e outros dois senadores republicanos enviaram uma carta ao secretário de Estado, Mike Pompeo, em setembro, instando-o a nomear a Venezuela como patrocinadora do terrorismo e acusando-a de ligações com o grupo militante libanês Hezbollah e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), mas não ofereceram nenhuma prova.

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A administração Trump impôs várias rodadas de sanções contra o governo liderado pelos socialistas de Maduro desde 2017, acusando-o de minar a democracia. Em 1º de novembro, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que visava interromper as exportações de ouro da Venezuela.

O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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Maduro, que nega a limitação das liberdades políticas, disse que é vítima de uma “guerra econômica” liderada pelos Estados Unidos.

O Washington Post, que informou pela primeira vez que o governo Trump estava considerando coloca a Venezuela em tal lista, disse que o Departamento de Estado dos EUA vinha pedindo feedback sobre a proposta de mudança de várias agências nos últimos dias.

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Um porta-voz do Departamento de Estado disse que “consistentemente e de forma contínua analisa informações disponíveis e inteligência, de muitas fontes, sobre o possível envolvimento em nível estadual no terrorismo, avaliando toda a informação credível, verificada e corroborada em sua totalidade”.

A Casa Branca se recusou a comentar.

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