Migrantes pedem US$ 50 mil por pessoa para desistirem de entrar nos EUA

Um grupo de integrantes da caravana de migrantes da América central que está acampado na fronteira entre os Estados Unidos e o México desde novembro enviou uma proposta ao governo norte-americano: ou ganham autorização para entrar no país ou o pagamento de US$ 50 mil por pessoa para que possam retornar aos seus países de origem; "Pode parecer muito dinheiro (...) mas é uma quantia pequena comparada a tudo que os Estados Unidos roubaram de Honduras", afirmou Alfonso Guerrero, líder do grupo que entregou a carta

Migrantes pedem US$ 50 mil por pessoa para desistirem de entrar nos EUA
Migrantes pedem US$ 50 mil por pessoa para desistirem de entrar nos EUA (Foto: REUTERS/Alkis Konstantinidis)


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247 - Um grupo de integrantes da caravana de migrantes da América central que está acampado na fronteira entre os Estados Unidos e o México desde novembro enviou uma proposta ao governo norte-americano: ou ganham autorização para entrar no país ou o pagamento de US$ 50 mil por pessoa para que possam retornar aos seus países de origem. O acampamento da caravana, formado principalmente por hondurenhos fugindo da pobreza e da violência, já reúne cerca de 6 mil pessoas.

Segundo reportagem da BBC, a carta com a proposta endereçada ao presidente dos EUA, Donald Trump, foi entregue nesta terça-feira (11) no consulado americano e concede um prazo de 72 horas para que uma resposta seja dada pelo governo norte-americano. No documento, os migrantes pedem que os EUA aceitem a entrada de "todos os membros" da caravana ou aceitem alternativa apresentada do pagamento de US$ 50 mil para que possam retornar aos seus lares.

"Se você não quer nossa entrada no território, pedimos que leve Juan Orlando Hernández (presidente de Honduras) e nos conceda US$ 50 mil, para que cada um de nós possa retornar", diz um trecho da carta. "Lembramos que, se os EUA não querem mais migrações, devem colocar um fim à intervenção econômica, política e militar em nosso território", completa o texto.

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"Pode parecer muito dinheiro (...) mas é uma quantia pequena comparada a tudo que os Estados Unidos roubaram de Honduras", afirmou Alfonso Guerrero, líder do grupo que entregou a carta.

Leia a íntegra da reportagem na BBC.

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