Trump é amoral e polariza a sociedade com ódio, diz chanceler cubano

"O governo Trump é amoral e polariza a sociedade com ódio e divisão. Rejeitamos as tentativas de intimidação contra aqueles que decidiram construir e defender o socialismo", disse o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, rebatendo o discurso de Donald Trump feito em Miami, nesta segunda-feira (18), que diz que os EUA nunca serão um país socialista e acusa Cuba de controlar a Venezuela; o chanceler também repudiou a ameaça militar contra a Venezuela

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247 - O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, rebateu o discurso de Donald Trump feito em Miami, nesta segunda-feira (18), em que diz que os EUA nunca serão um país socialista e acusou Cuba de controlar a Venezuela.

"Quantas vezes figuras nos EUA anunciaram o fim do socialismo? O governo Trump é amoral e polariza a sociedade com ódio e divisão. Rejeitamos as tentativas de intimidação contra aqueles que decidiram construir e defender o socialismo", afirmou Rodríguez.

O governo de Cuba repudiou o que chamou de "infame acusação" dos Estados Unidos de que o país mantém um exército privado na Venezuela e conclamou a comunidade internacional a se unir para impedir uma intervenção militar contra o governo de Nicolás Maduro.

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"Cuba chama a comunidade internacional a apoiar a paz e contra uma intervenção militar na Venezuela", afirmou o ministro, segundo informa a agência EFE.

Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país em janeiro, disse que a suposta 'ajuda humanitária' enviada pelos EUA entrará na Venezuela no próximo sábado, dia 23.

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O chanceler denunciou a movimentação militar dos EUA para invadir a Venezuela. "Continua a preparação de uma ação militar com o pretexto humanitário. Estão ocorrendo voos de transporte militar americano, com origem em instalações militares americanas, onde operam unidades das forças especiais e do corpo de fuzileiros navais, utilizadas para realizar ações secretas", denunciou o chanceler.

O ministro afirmou ainda que o governo cubano está empenhado em impedir uma ingerência militar contra a Venezuela e criticou as pressões dos EUA sobre o Conselho de Segurança da ONU para forçar a aprovação de uma resolução pela intervenção no país.

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"Pedimos que o Conselho de Segurança faça prevalecer sua responsabilidade como principal garantidor da paz e da segurança internacional, não se prestando a aventuras militares", disse. "O governo de Cuba chama a comunidade internacional a atuar em defesa da paz, a evitar, com o esforço conjunto de todos, sem exceção, uma intervenção militar na Venezuela", completou Rodríguez.

O chanceler defendeu o Mecanismo de Montevidéu, proposto por Uruguai, México e a Comunidade do Caribe, que busca uma solução baseada no diálogo e que respeite a soberania e a independência da Venezuela.

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