Chanceler do Irã condena venda de segredos nucleares para a Arábia Saudita

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javid Zarif, usou o Twitter nesta quarta-feira (20) para chamar a atenção do mundo para a hipocrisia dos EUA, observando como as preocupações ostensivas de Washington com relação aos direitos humanos e à proliferação nuclear desaparecem quando se trata da Arábia Saudita

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247, com Sputnik - O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javid Zarif, usou o Twitter nesta quarta-feira (20) para chamar a atenção do mundo para a hipocrisia dos EUA, observando como as preocupações ostensivas de Washington com relação aos direitos humanos e à proliferação nuclear desaparecem quando se trata da Arábia Saudita.

"Dia após dia, fica claro para o mundo o que sempre foi claro para nós: nem direitos humanos nem programa nuclear têm sido a preocupação real dos EUA. Primeiro um jornalista esquartejado; agora, a venda ilegal de tecnologia nuclear à Arábia Saudita", escreveu Zarif.

O presidente dos EUA, Donald Trump, foi fortemente criticado e acabou cancelando o acordo nuclear do Irã (conhecido como o JCPOA) no ano passado. No entanto, os membros de sua administração teriam ficado ansiosos demais para ignorar a revisão necessária do Congresso e, potencialmente, fornecer à Arábia Saudita as informações necessárias para construir uma arma nuclear, violando flagrantemente a Lei de Energia Atômica.

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O tweet de Zarif também menciona como, apesar de acusar incessantemente seus inimigos de violações de direitos humanos, o governo dos EUA rapidamente olhou para o outro lado quando se tratou do provável papel de seu aliado saudita no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, em outubro passado.

Khashoggi, um crítico da família real saudita, foi morto e esquartejado no consulado saudita em Istambul em 2 de outubro. As autoridades turcas e a ONU concluíram que o assassinato foi perpetrado por autoridades sauditas. Respondendo a apelos para punir Riad na esteira do assassinato, Trump lembrou os críticos de que o reino saudita é "um muito bom aliado nosso" que tem "financiado muitas coisas". Apesar de expressar indignação pela morte, Trump anunciou que os EUA, juntamente com vários outros países continuariam fornecendo armas aos sauditas, como planejado.

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