Empresas farmacêuticas de Israel testam medicamentos em prisioneiros palestinos

A professora israelense Nadera Shalhoub-Kevorkian denunciou que autoridades israelenses permitem que grandes empresas farmacêuticas realizem testes em prisioneiros palestinos e árabes; em reportagem publicada no jornal palestino Felesteen, a professora da Universidade Hebraica de Jerusalém revela que as empresas militares israelenses também estão testando armas em crianças palestinas e realizando esses testes nos bairros palestinos da Jerusalém ocupada

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Fepal - A professora israelense Nadera Shalhoub-Kevorkian divulgou na última terça-feira (19) que as autoridades israelenses permitem que grandes empresas farmacêuticas realizem testes em prisioneiros palestinos e árabes, informou o jornal palestino Felesteen.

A professora da Universidade Hebraica de Jerusalém também revelou que as empresas militares israelenses estão testando armas em crianças palestinas e realizando esses testes nos bairros palestinos da Jerusalém ocupada.

Falando na Universidade de Columbia, em Nova York, Shalhoub-Kevorkian disse que coletou os dados durante a realização de um projeto de pesquisa.

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"Espaços palestinos são laboratórios", disse ela. "A invenção de produtos e serviços de empresas de segurança patrocinadas pelo Estado é alimentada por toques de recolher de longo prazo e opressão do exército israelense."

Em sua palestra "Espaços perturbadores – Tecnologias violentas na Jerusalém Palestina" (tradução livre), a professora acrescentou: "Eles verificam quais bombas usar, bombas de gás ou bombas de mau cheiro. Se é para colocar sacos de plástico ou sacos de pano. Bater com seus rifles ou chutar com suas botas".

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Na semana passada, as autoridades israelenses se recusaram a entregar o corpo de Fares Baroud, que faleceu dentro das prisões israelenses depois de sofrer de várias doenças. Sua família teme que ele poderia ter sido usado para tais testes e Israel teme que isso possa ser revelado através de investigações forenses.

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