União Europeia rejeita intervenção militar e isola Trump e Bolsonaro

A União Europeia posicionou-se na manhã desta segunda-feira (25) contra a intervenção militar na Venezuela, defendida pelo governo dos EUA, pelo governo da Colômbia e pelo clã Bolsonaro;  "A posição da União Europeia neste contexto é muito clara: é preciso evitar a intervenção militar", afirmou a porta-voz da diplomacia europeia, Maja Kocijancic

União Europeia rejeita intervenção militar e isola Trump e Bolsonaro
União Europeia rejeita intervenção militar e isola Trump e Bolsonaro


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A União Europeia posicionou-se na manhã desta segunda-feira (25) contra a intervenção militar na Venezuela, defendida pelo governo dos EUA, pelo governo da Colômbia e pelo clã Bolsonaro. "A posição da União Europeia neste contexto é muito clara: é preciso evitar a intervenção militar", afirmou a porta-voz da diplomacia europeia, Maja Kocijancic. 

Segundo a porta-voz, a União Europeia quer uma saída "pacífica, política e democrática” para a crise, o que “exclui a violência”, informa a HispanTV. Manifestada poucas horas da reunião do Grupo de Lima em Bogotá, a posição da União Europeia é ainda mais relevante. O "presidente autoproclamado" da Venezuela, Juan Guaidó, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, compareceram ao encontro para pressionar, ao lado da Colômbia, para que a América Latina apoie a opção militar.

A posição da União Europeia é isola a tríplice aliança entre o governo americano (Trump), o colombiano (Duque) e o clã Bolsonaro, que sequer representa a posição unificada do governo brasileiro. Enquanto Jair e seus filhos acompanham Trump e batem o tambor da guerra, com o sempre obediente Ernesto Araújo às ordens, os militares que comandam o governo rejeitam, segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, uma intervenção no país vizinho.

continua após o anúncio

A senha para a intervenção foi dada sábado por um Juan Guaidó derrotado depois que o projeto de invasão do território venezuelano com a fantasia de "ajuda humanitária" fracassou e Maduro sagrou-se vencedor do "Dia D", como a extrema-direita denominou o dia 23 de fevereiro -e abandonou a denominação assim que sua derrota tornou-se clara. 

Derrotado e isolado em seu país, Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional da Venezuela apela diretamente ao império para que invada seu país. Por isso, foi qualificado por Maduro no sábado como "traidor".  

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247