Coalizão pacifista pede que EUA não interfiram nos assuntos da Venezuela

O governo dos EUA deve parar de se intrometer nos assuntos internos da Venezuela para que a crise no país possa ser resolvida, afirmou o coordenador da Coalizão Nacional de Combate à Guerra, Joe Lombardo, à Sputnik; no início deste mês, Lombardo, juntamente com uma delegação de 15 membros da organização do Conselho da Paz dos EUA, filiado ao Conselho Mundial da Paz, viajou para a Venezuela para avaliar a situação no país; durante a visita de 10 a 15 de março, a delegação se reuniu com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vários outros funcionários do governo e líderes do Conselho de Direitos Humanos.

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247, com Sputnik - O governo dos EUA deve parar de se intrometer nos assuntos internos da Venezuela para que a crise no país possa ser resolvida, afirmou o coordenador da Coalizão Nacional de Combate à Guerra, Joe Lombardo, à Sputnik.

No início deste mês, Lombardo, juntamente com uma delegação de 15 membros da organização do Conselho de Paz dos EUA, filiado ao Conselho Mundial da Paz, viajou para a Venezuela para avaliar a situação no país. Durante a visita de 10 a 15 de março, a delegação se reuniu com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vários outros funcionários do governo e líderes do Conselho de Direitos Humanos.

"A solução [para a crise] é impedir a interferência dos Estados Unidos nos assuntos da Venezuela", avaliou Lombardo. "Os Estados Unidos não têm o direito de interferir nos assuntos internos da Venezuela ou de qualquer outro país, mas já o fizeram muitas vezes, especialmente na América Latina".

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Lombardo argumentou que o enviado especial dos EUA para a Venezuela, Elliott Abrams, não contribuiria para a solução da crise, mas tentaria promover os interesses dos EUA no país latino-americano.

"Ele [Abrams] não ajudará o povo da Venezuela. Ele só tentará derrubar o governo eleito de Maduro e tentar colocar um que seja mais favorável para Washington e Wall Street", disse Lombardo.

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Lombardo comentou que o povo da Venezuela está pronto para enfrentar as novas restrições dos EUA à economia da Venezuela, bem como a possível intervenção dos EUA no país.

"Eles [venezuelanos] estão expandindo a agricultura urbana, que já fornece 25% de seus alimentos", destacou Lombardo. "Eles estão mobilizando as pessoas nas Forças Armadas, e estão usando várias formas de educação popular para ajudar as pessoas a entenderem que a causa da situação é o imperialismo dos EUA".

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Na terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que discutiria com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, a possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela, dizendo que todas as opções continuam na mesa.

Os Estados Unidos impuseram várias rodadas de sanções à Venezuela nos últimos meses, inclusive na estatal petrolífera PDVSA. Maduro denunciou as sanções como uma tentativa ilegal de apreender os ativos soberanos da Venezuela.

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